A cardiopatia congênita é a doença na qual há anormalidade da estrutura ou função do coração, que está presente no nascimento, mesmo que descoberta muito mais tarde. Essa anormalidade surge nas primeiras oito semanas de gestação, quando se forma o coração do feto. Ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca, mesmo que descoberto no nascimento ou anos mais tarde.

O parlamentar explica que solicitou a audiência porque, no Ceará, nascem cerca 1.100 crianças por ano com malformação cardíaca e cerca de 40% chegam a óbito. Ele enfatiza em sua justificativa que a alta taxa de letalidade é agravada pela falta de diagnóstico ou diagnóstico tardio e pela pouca estrutura dos serviços públicos especializados na rede pública.

Carlos Felipe explica ainda que somente metade das crianças consegue ser operada e alguns caso demandam mais de uma intervenção cirúrgica. “Precisa-se potencializar a oferta desse serviço no âmbito do SUS, haja vista que o Hospital de Messejana é o único no Estado com volume cirúrgico expressivo em oferta, porém longe de atender a demanda”, destacou.

 Foram convidados a participar profissionais médicos especialistas nessa área, como também em outras categorias profissionais que têm atividades relacionadas com saúde da criança nos serviços púbicos no Ceará.

JM/JU