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Eduardo Paes fala sobre sensação de insegurança na sociedade atual - QR Code Friendly
Quinta, 24 Mai 2012 16:57

Eduardo Paes fala sobre sensação de insegurança na sociedade atual

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Eduardo Paes Machado Eduardo Paes Machado
Com a redemocratização e o fim da Guerra Fria, a problemática envolvendo as drogas acabou substituindo, nos países emergentes como o Brasil, a figura do subversivo. É o que defende o especialista em segurança Eduardo Paes Machado, doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Campinas. Ele expôs o tema “A Governança da Segurança: o caso das redes informais de cidadãos”, nesta quinta-feira (24/05), na Assembleia Legislativa, durante a 4ª edição do Ciclo de Conferências Segurança Cidadã: construindo confiança.

A conferência, que aconteceu no Complexo de Comissões Técnicas, foi coordenada pelo deputado Delegado Cavalcante (PDT), presidente da Comissão de Defesa Social da AL. E contou também com a presença do diretor geral da Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (Aesp-CE), César Barreira.

Eduardo Paes falou sobre o trabalho “Segurança, Indefinições Conceituais e Problemas Práticos para as Políticas Públicas”, elaborado por ele para a Universidade Federal da Bahia, onde é professor. De acordo com ele, o número de assassinatos no Brasil é idêntico aos de países em guerra.

“O problema da segurança está presente tanto em países desenvolvidos como nos emergentes. Mas apresentam características diferentes”, disse Eduardo Paes. Segundo ele, após o atentado de 11 de Setembro, nos países desenvolvidos, houve uma diluição entre ameaças externas e internas; surgiram novas fontes de ansiedade; e a reativação dos serviços de segurança, que estavam meio que inoperantes desde a queda do muro de Berlim e o fim da União Soviética.

“Nos países emergentes, a redemocratização, ou seja, o fim dos subversivos, a guerra ao tráfico ocupou o lugar antes ocupado pelo chamado subversivo”, comentou Eduardo Paes, citando uma tese defendida por uma colega que também desenvolve estudos ligados à segurança.

Ele disse que estamos vivendo uma “sociedade belicosa”, onde os problemas interpessoais, como desavenças entre vizinhos não são resolvidas mais de forma civilizada. “Um cidadão chega e dá um tiro no outro”, ilustrou. Isso faz, segundo Eduardo Paes, com que as taxas de homicídios sejam muito altas. “Em Salvador, chega a 61 por 100 mil habitantes”, informou.

Além destas alterações, a demanda de segurança é fruto de políticas públicas, da pressão dos meios de Comunicação e da própria indústria da segurança.

O Ciclo de Conferências Segurança Cidadã é uma iniciativa do Instituto de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento do Estado do Ceará (Inesp) em parceria com Aesp-CE e a Comissão de Defesa Social da AL. Ao longo deste ano, serão debatidos 11 temas. As conferências são abertas ao público, gratuitas e a carga horária total é de 44 horas, com expedição de certificado.
CP/LF

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 2132 vezes Última modificação em Quinta, 24 Mai 2012 17:11

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