Você está aqui: Início Últimas Notícias Internautas consideram participação feminina no poder como maior desafio
Outros 33% apontaram a igualdade de condições e remuneração no mercado de trabalho, enquanto 23,4% destacaram a necessidade de políticas efetivas de combate e punição à violência contra a mulher.
A deputada Fernanda Pessoa (PR) concorda com a maioria dos internautas, por entender que a representatividade feminina nos poderes constituídos pode estimular ainda mais o debate sobre as pautas das mulheres. “Com mais mulheres na política e em demais instituições de poder, vai haver mais lideranças defendendo os direitos da causa feminina, como garantia à saúde de qualidade e combate à violência feminina. Com isso, essas vozes vão ecoar mais forte junto aos movimentos feministas pela reivindicação de suas pautas”, salientou a parlamentar.
A deputada Dra. Silvana (PMDB) também endossa a opinião dos internautas, destacando que as mulheres precisam participar mais das decisões políticas e empresariais do País. “Com o aumento de representatividade nas instâncias de poder, as mulheres vão servir de inspiração para que outras também participem desse processo”, ressaltou.
A peemedebista pondera, no entanto, que não é favorável à participação estabelecida por meio de cotas, por não considerá-las uma forma de reconhecimento feminino.
Para a deputada Rachel Marques (PT), ainda existe uma sub-representação feminina nos parlamentos, e é preciso haver um estímulo para aumentar essa participação. “As mulheres representam 50% da população brasileira e desejam participar ativamente dos espaços de poder. Por isso precisamos garantir essa participação, seja nas direções partidárias ou por meio de outros dispositivos”, pontuou Rachel Marques.
Na avaliação da defensora pública do Estado e ex-chefe da Coordenadoria Estadual de Políticas para Mulheres, Mônica Barroso, as mulheres precisam ocupar os espaços de poder estabelecidos para protagonizarem um processo de mudança em relação aos direitos femininos. “Defendo o emponderamento das mulheres para serem sujeitos de suas próprias histórias”, assinalou.
RG/AT