Além disso, entre as principais diretorias da Casa, quatro são comandadas por mulheres: Diretoria Geral, Diretoria Administrativa, Diretoria Adjunto-Operacional e Diretoria de Recursos Humanos.
A diretora adjunto-operacional da Assembleia Legislativa, Silvia Helena Correia, observa que cada vez mais as mulheres têm ocupado cargos estratégicos nas organizações, enquanto no passado eram mais designadas para funções operacionais, cumprindo ordens.
“A mulher, estrategicamente, tem intuição, percepção e sensibilidade mais que o homem. Infelizmente, isso ainda é visto com algum preconceito, às vezes com diferença salarial. As mulheres têm, muitas vezes, que trabalhar mais que os homens e precisam provar que são mais competentes”, afirma Silvia Helena.
Para a diretora administrativa da AL, Lise Novais, a maioria de mulheres na AL reflete a valorização do trabalho feminino. “Todos os presidentes que já passaram pela Casa reconheceram a importância da mulher como profissional”, assinala. Lise também lembra que a mulher traz um diferencial para o ambiente de trabalho.
“A mulher sempre é mais organizada, se envolve muito com o trabalho. É mais preocupada, talvez pelo fato de ter outras funções, como mãe e esposa, além de tarefas em casa. A mulher consegue fazer muitas coisas ao mesmo tempo, o que para o homem é mais difícil”, avalia.
Já Elenice Ferreira ressalta que “é um prazer enorme” fazer parte do núcleo de gestoras da Casa. “O nosso presidente Zezinho Albuquerque enfatiza muito a colaboração feminina na gestão dele. Ele conta com nosso apoio. Temos várias políticas voltadas para a valorização da mulher dentro da Casa”, elogia.
LF/AP