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Autoridades ressaltam importância do Comitê de Prevenção de Homicídios - QR Code Friendly
Terça, 23 Fevereiro 2016 15:22

Autoridades ressaltam importância do Comitê de Prevenção de Homicídios Destaque

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Vice-governadora do Estado, Izolda Cela Vice-governadora do Estado, Izolda Cela Foto: Marcos Moura
Autoridades presentes no lançamento do Comitê pela Prevenção de Homicídios na Adolescência, realizado nesta terça-feira (23/02), enfatizaram a importância da iniciativa da Assembleia Legislativa, em parceria com o Governo do Estado e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

“Acho que uma iniciativa dessas pode ter uma força mobilizadora e ser fértil para que as instituições, governamentais e não governamentais, olhem para essa questão (homicídios de jovens) com mais consequência”, afirmou a vice-governadora do Estado, Izolda Cela.  

Segundo ela, a pesquisa contribuirá para entender o contexto de onde ocorrem essas mortes. “Sabemos que tem uma correlação muito evidente das mortes com características de contextos sociais, tanto pelos indicadores de pobreza, como características da urbanidade”, comentou a vice-governadora. E acrescentou: “Não tenho dúvidas de que esse estudo pode descobrir muita coisa em relação a essas trajetórias (dos jovens) e padrões que podem ser identificados na vida desses meninos”.

O relator do comitê, deputado Renato Roseno (Psol), disse que o trabalho vai focar no olhar sobre os indivíduos e famílias que perderam adolescentes vítimas de homicídios. “Talvez nos una, nesse momento, o fato de que é uma quebra civilizatória enterrar meninos e meninas”, avaliou. 

De acordo com o chefe do escritório do Unicef em Fortaleza, Rui Aguiar, é lamentável o índice de mortes de adolescentes no Ceará. “Falar de 817 mortes de adolescentes no ano passado é muito duro. É um numero muito elevado e muito preocupante e nos obriga a sair do conforto das soluções e das explicações que a gente tem, que estão todas superadas”, afirmou.

Segundo ele, os pesquisadores do Comitê vão visitar 260 famílias que tiveram jovens assassinados e 160 adolescentes que cumprem medidas socioeducativas pela prática de homicídio, com o objetivo de entender as motivações que levaram aos assassinatos.

O presidente da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé, falou sobre a experiência de ter um filho, Malcon Jonas, morto em agosto do ano passado. “Uma coisa é olhar as estatísticas e ver o filho da gente lá”, disse emocionado. Ele defendeu que os problemas sociais não devem ser enfrentados somente com investimentos em repressão policial.

Já Maria Girlene Castelo Branco Souza, que é mãe de adolescente que cumpre medida socioeducativa, pediu mudanças no modelo de ressocialização de jovens no Estado. “Hoje, a medida socioeducativa não tem nada de socioeducação. O jovem entra lá e sai pior”, criticou.

GS/JU

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1437 vezes Última modificação em Quarta, 24 Fevereiro 2016 09:20

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