Outros 19,2% apontam a pulverização de inseticida e uso de carros fumacê como os mais eficazes no combate ao mosquito. Já para 7,7% dos internautas,  é impossível eliminar o transmissor da dengue.

O deputado Leonardo Araújo (PMDB) afirma concordar com a maioria da dos internautas. Para ele, só é possível de combater o mosquito aedes aegypti com uma força tarefa da comunidade. “A mobilização intensa da população, com apoio governamental, é a forma mais eficaz de combate à dengue, chikungunya e zika”, afirma.

Em relação à pulverização, Leonardo Araújo avalia que é “uma forma eficaz. Porém, sozinha, não soluciona o problema, pois precisa ser somada ao comportamento preventivo".

Para o deputado Zé Ailton Brasil (PP), a enquete revela que a sociedade cearense está consciente da necessidade de eliminar os focos de procriação do mosquito. O parlamentar aponta que “a melhor estratégia para atingirmos esse objetivo é a difusão das informações quanto aos malefícios das doenças causados pelo inseto e quais as práticas nocivas que a sociedade ainda desenvolve e favorecem a proliferação do mosquito.”

Zé Ailton Brasil defende que a principal medida a ser tomada pelo Governo “é conscientizar a sociedade e gerar o sentimento de colaboração e participação para vencermos essa guerra que causa transtornos a todos, inclusive, ceifando vidas”.

O biólogo, doutor em Ciências Médicas e professor de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Luciano Pamplona, também ressalta a importância de mobilizar a sociedade.

“De fato, não há ferramentas de controle que sejam suficientes. Governo nenhum do mundo é capaz de controlar esse vetor sem uma ação efetiva e sistemática da sociedade”, comenta. Para Luciano Pamplona, as visitas domiciliares, com aplicação de larvicidas, estão cada vez mais limitadas por motivos de segurança.

LS/GS