“Isso precisa ser tirado a limpo e chegar à conclusão essa investigação, para que nós possamos ir separando os falsos defensores da moral, daqueles que de fato querem o bem do nosso país”, disse.

Com edições da revista Carta Capital em mãos, o parlamentar foi nomeando cada envolvimento do bicheiro com a revista Veja e com “falsos” políticos, como o senador Demóstenes Torres (sem partido/GO), “que era aquele cidadão que bradava pra todo lado que era o porta-voz e o principal defensor da legalidade e combatente da corrupção”.

“Este cidadão (Cachoeira) influenciava até nos ministérios do Governo Federal e fez  tudo para derrubar ministros uns até sem razão”, lembrou. E defendeu que o Senado, onde o escândalo está sendo investigado por meio de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), “não pode deixar de enxergar também a Veja, para sabermos que tipo de comunicação que essa editora está fazendo”.

Mesmo defendendo a liberdade de informação, Lula Morais acredita que o Brasil que precisa ter uma imprensa livre, mas “não esse domínio que tem, essa força no Brasil que só divulga o que interessa”. “Precisamos de uma oportunidade para discutir a verdadeira liberdade de imprensa no Brasil”, ponderou.

Em aparte, o deputado Welington Landim (PSB) disse que a CPI tem que investigar todos os envolvidos no escândalo. “Todos têm que passar pelo menos crivo”, reforçou.
LS/CG