A maneira como o PT rejeita as doações de empresas a partidos e candidatos dava, de início, a impressão de uma atitude correta, para impedir que alguns políticos sejam favorecidos, prejudicando outros menos favorecidos. Essa patranha chegou a iludir muita gente, mas foi desmascarada depois que o ministro Gilmar Mendes, do STF, que votou pelas doações, abriu os olhos do País sobre essa posição PT, que agora sabemos ser mais uma mentira com que este chegou ao poder. Para o ministro, só os desatentos não notam que esse “desapego” do PT, por recursos doados, se dá porque este não está necessitando de grana para tentar continuar no poder até 2038, ou seja, por mais cinco eleições. Nem precisa, diz Gilmar, tentar adivinhar que, para permanecer por tanto tempo no poder, os “gênios” do PT bolaram um plano perfeito, ou seja, montar grande esquema de rapinagem, via manobras que geraram o “mensalão”, o “petrolão” e outros. Daí poder-se afirmar que o partido da estrela vermelha, que, em tese, era uma entidade honesta, implantou no Brasil o mais abjeto dos modelos para se chegar ao poder: a cleptocracia – poder da ladroagem. Diante disso, fica claro que, enquanto muitos corruptos e corruptores estão presos por conta da “Operação Lava Jato”, em algum lugar no Brasil ou além-fronteira, está bem “amoitada” a dinheirama em que o juiz Moro, o MPF e a PF não conseguiram ainda pôr as mãos. A reeleição de Dilma teria custado R$ 300 milhões, uma ninharia, diante do que o PT teria como reserva para tentar vencer até 2038. Só que não existe plano nem crime perfeito.
Fiscalização Na visão do deputado Elmano Freitas (PT), não existe uma rejeição radical do PT em relação às doações de empresas nas campanhas eleitorais. O problema, segundo ele, é que, à falta de fiscalização rigorosa, fazem-se doações cuja origem ninguém nunca conhece.