Você está aqui: Início Últimas Notícias Internautas defendem reforma política com participação popular
Outros 10% consideraram que a participação popular sobre a mudança no sistema eleitoral não é necessária, uma vez que “os parlamentares já são eleitos pelo povo para deliberar sobre este e outros temas”.
A deputada Fernanda Pessoa (PR) concordou com a maioria dos internautas consultados, ressaltando a necessidade de fazer uma reforma política que leve em conta a opinião de toda a sociedade. “É com a manifestação popular que conseguiremos mudar a política brasileira. Os parlamentares eleitos pelo povo devem lutar pelos direitos da população e por um País democrático”, ponderou.
Já o deputado Professor Pinheiro (PT) entende que a reforma política é a mais importante a ser encarada pelo Brasil no momento. Em sua opinião, é crucial que a população seja ouvida, uma vez que essa a questão mais complexa do momento. "E um plebiscito seria um mecanismo importante de discussão", assinalou.
A deputada Eliane Novais (PSB) também defendeu a necesssidade da consulta popular. “A população sabe e está vivenciando um momento difícil para o nosso Brasil, que é essa questão da corrupção. Esse escândalo da Petrobras tem abalado bastante a população brasileira e nós queremos trazer o melhor processo eleitoral nas eleições de 2016. Fazendo a consulta popular, teremos de fato uma reforma política que atenda aos anseios do povo”, assinalou.
Na avaliação do deputado Professor Teodoro (PSD), embora a reforma política há muito já tenha sido demandada pela população, a falta de consenso está sempre a adiando. “Nesse caso, nada melhor do que submetê-la à sociedade. Não tem como ser por plebiscito, tendo em vista a complexidade das questões. É o Congresso que deve realizá-la o mais breve possível e depois consultar à população em um referendo”, opinou.
O deputado Neto Nunes (PMDB) entende que, após ser submetida à população, a temática deve ser corrigida por técnicos e pelo Congresso Nacional. “Quando há uma reforma, é sempre bom ouvir o conjunto da sociedade. Isso fortalece a democracia”, observou.
A professora de Filosofia Política da Universidade Federal do Ceará (UFC), Mirtes Amorim, acredita que, antes de a reforma política ser submetida à população, deveria ser feita uma campanha de esclarecimento sobre o tema. “Ou se faz uma campanha de esclarecimento à população e define os pontos da reforma, ou não valerá à pena a consulta popular”, disse.
LS/AT