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Coluna Fernando Maia - QR Code Friendly
Terça, 16 Setembro 2014 07:30

Coluna Fernando Maia

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  • Devido ao anacronismo do sistema político brasileiro, hoje um dos mais retrógrados do Planeta (à exceção das urnas eletrônicas), o procedimento dos candidatos aos diversos cargos eletivos permanece quase imutável, desde que existem eleições em nosso País. Quem acompanha, ao vivo, ou através da imprensa política, os passos dos aspirantes ao voto popular, depara-se com a monotonia e a repetitividade das promessas feitas nos palanques, caminhadas, reuniões em ginásios esportivos e outros locais. Há duas décadas, o então deputado Geraldo Azevedo, médico sertanejo com PhD em problemas que achacam municípios, afirmava na AL que, se um candidato é conhecedor do que uma população necessita, não precisa mais do que prometer “fazer o possível”. Num Estado onde há deficiências em todos os setores, prometer em excesso chega a ser desrespeitoso para a inteligência de uma população cada vez mais consciente de que a maioria dessas promessas é, por muitos motivos, impraticável. Primeiro, pelo “cobertor curto” da economia nacional e da estadual. Segundo, porque garantir benefícios mirabolantes pode, na maioria das situações, gerar grandes decepções, sabendo-se ser o nosso Estado, eterno refém de secas impiedosas, capazes de destruir em poucos meses quase toda a economia de um estado, amealhada em vários anos. Sobre o problema, perguntava o deputado Antônio Câmara, que presidiu a AL: por que não se promete apenas dar mais educação, mais saúde, mais segurança e mais programas capazes de neutralizar os efeitos das estiagens e impedir a falência dos produtores, vítimas maiores desse fenômeno? Mas as promessas são o combustível de muitos políticos, que abusam delas, mesmo correndo o risco de serem depois tidos como “papo-furado”. • Devido ao anacronismo do sistema político brasileiro, hoje um dos mais retrógrados do Planeta (à exceção das urnas eletrônicas), o procedimento dos candidatos aos diversos cargos eletivos permanece quase imutável, desde que existem eleições em nosso País. Quem acompanha, ao vivo, ou através da imprensa política, os passos dos aspirantes ao voto popular, depara-se com a monotonia e a repetitividade das promessas feitas nos palanques, caminhadas, reuniões em ginásios esportivos e outros locais. Há duas décadas, o então deputado Geraldo Azevedo, médico sertanejo com PhD em problemas que achacam municípios, afirmava na AL que, se um candidato é conhecedor do que uma população necessita, não precisa mais do que prometer “fazer o possível”. Num Estado onde há deficiências em todos os setores, prometer em excesso chega a ser desrespeitoso para a inteligência de uma população cada vez mais consciente de que a maioria dessas promessas é, por muitos motivos, impraticável. Primeiro, pelo “cobertor curto” da economia nacional e da estadual. Segundo, porque garantir benefícios mirabolantes pode, na maioria das situações, gerar grandes decepções, sabendo-se ser o nosso Estado, eterno refém de secas impiedosas, capazes de destruir em poucos meses quase toda a economia de um estado, amealhada em vários anos. Sobre o problema, perguntava o deputado Antônio Câmara, que presidiu a AL: por que não se promete apenas dar mais educação, mais saúde, mais segurança e mais programas capazes de neutralizar os efeitos das estiagens e impedir a falência dos produtores, vítimas maiores desse fenômeno? Mas as promessas são o combustível de muitos políticos, que abusam delas, mesmo correndo o risco de serem depois tidos como “papo-furado”.
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