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A profissão de deputado serve até para médicos - QR Code Friendly
Quarta, 30 Julho 2014 05:31

A profissão de deputado serve até para médicos

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Manoel Duca, antes se identificava para o Eleitoral como militar reformado, hoje é um dos que dizem ter o mandato como profissão Manoel Duca, antes se identificava para o Eleitoral como militar reformado, hoje é um dos que dizem ter o mandato como profissão FOTO: ÉRIKA FONSECA
  O deputado, eleito pelo voto popular assume mandato parlamentar de quatro anos, podendo, caso queira, concorrer outras sucessivas vezes, diferente do cargo executivo que só tem direito a uma reeleição. Alguns deputados do Ceará levam essa ideia de disputa de reeleições ininterruptamente muito a sério, tanto que estão há décadas com mandatos, fazendo deles a verdadeira profissão, esquecendo até mesmo a que exercia antes de ter o primeiro mandato. Dos 35 parlamentares que tentarão reeleição para assumir por mais quatro anos o cargo de deputado na Assembleia Legislativa do Ceará, quase a metade deles, 15, disseram ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que têm como ocupação ser deputado. Em 2010, quando esses se elegeram, quase todos, com exceção de Lucílvio Girão (SD) e Sérgio Aguiar (PROS), registraram as profissões pelas quais se formaram como suas ocupações. Outros oito se disseram médicos, uma fisioterapeuta, uma enfermeira, um geólogo, três advogados, dois empresários, um administrador, uma psicóloga e um professor. Na página do deputado Roberto Mesquita (PV) o sistema Divulgacand (Divulgação de candidaturas) da Justiça Eleitoral, apresenta falhas na execução e não mostra qual a ocupação do parlamentar. O peemedebista Danniel Olivera, por exemplo, está em seu primeiro mandato, e apesar de ser graduado em direito, disse ao TRE que sua ocupação é de deputado. Em 2010, ele se autointitulou como empresário. Ely Aguiar (PSDC), com ensino superior incompleto também imprimiu a função parlamentar como sua ocupação. Há quatro anos ele se disse jornalista. Um dos casos mais emblemáticos é o de Fernando Hugo (SD), que já está no seu quinto mandato e pretende se reeleger para o sexto. Muitas das vezes, os pronunciamentos de Hugo são direcionados para a categoria de medicina, curso pelo qual ele foi diplomado. No entanto, ele, assim como os demais, registrou "deputado" como sua ocupação. Em 2010, ele ainda se intitulava como médico. João Jaime (DEM) está no terceiro mandato e também é candidato à reeleição. Empresário, o democrata também se diz deputado como ocupação. Em seu primeiro mandato parlamentar, Júlio César Filho (PTN) é formado em Engenharia Civil, mas não exerce a profissão, assim como o médico Lucilvio Girão, que diz se dedicar apenas ao cargo de deputado estadual. Militar reformado Manoel Duca (PROS) segue os demais, e em seu sexto mandato como parlamentar, o administrador de empresas não quer parar e tenta, mais uma vez, uma das 46 vagas do Legislativo Estadual. Em 2010 ele era "militar reformado", de acordo com o site do TSE. Mário Hélio (PMN), que, em 2010, dois anos depois de ter sido eleito vereador, postulou a vaga na Casa Legislativa, tentará manter suas duas atividades: a de comerciante e a de deputado. Há quatro anos ele tinha como "profissão" ser vereador da Capital. Osmar Baquit (PSD) é outro que registrou no TSE a função de "deputado" como sua ocupação, mas na verdade, é empresário por profissão e em 2010 registrou-se como administrador quando pediu o registro de sua candidatura. José Teodoro (PSD), que utiliza a denominação de "Professor" e defende, em praticamente, todos os seus pronunciamentos na Assembleia Legislativa temas ligados à Educação, também registrou "deputado" como sua ocupação, assim como o atual primeiro secretário da Assembleia, Sergio Aguiar (PROS). Em 2010, Teodoro era "professor de ensino superior", e Aguiar, em 2006, se dizia servidor público. Teodoro chegou a ser Reitor das Universidades do Cariri e do Vale do Acaraú. O empresário Sineval Roque (PROS) é mais um entre os 35 postulantes a outro mandato (o TRE indeferiu o seu registro, mas ele vai recorrer) que tem o cargo de deputado como ocupação. Téo Menezes (DEM), que, assim como Mário Hélio, registrou-se como tendo apenas o ensino médio completo, também se diz "deputado" por ocupação, mesmo sendo empresário em 2010. Completam ainda a lista, o vice-presidente da Casa, Tin Gomes (PHS) e a peemedebista Inês Arruda. Ele, na verdade, é formado em Ciências Contábeis, e Arruda é terapeuta ocupacional, ainda que há quatro anos tenha se registrado como professora do ensino médio. Pelo menos 19 parlamentares assumiram a profissão que, de fato, se formaram. Dentre eles estão os médicos Antônio Granja (PROS), Carlomano Marques (PMDB), José Sarto (PROS), Heitor Férrer (PDT), Hermínio Resende (PROS), Leonardo Pinheiro (PSD), Lula Morais (PCdoB) e Welington Landim (PROS). Delegado Cavalcante (PDT), Ivo Gomes (PROS) e Ferreira Aragão (PDT) são advogados por formação. Dedé Teixeira (PT) se disse biólogo; Bethrose (PRP) fisioterapeuta; Gony Arruda (PSD) administrador; Rachel Marques (PT), psicóloga; Mirian Sobreira (PROS), enfermeira; e Francisco Pinheiro (PT), professor. Já José Albuquerque (PROS) e Fernanda Pessoa (PR) disseram ser empresários. Roberto Mesquita também é empresário, mas no Sistema de Divulgação há falha na execução de seus dados.
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