Você está aqui: Início Últimas Notícias Projeto que institui a Política Nacional de Saúde Vocal é discutido na AL
A audiência foi presidida pelo deputado Professor Pinheiro (PT), que destacou que os problemas de saúde mais comuns para os professores são os calos nas cordas vocais, que causam perda de voz e afastamentos recorrentes de suas funções.
Já o deputado federal Chico Lopes (PCdoB/CE), que também foi professor, enfatizou a importância de haver uma orientação para os profissionais que dão aulas e explicou que os problemas vocais e a violência são os principais motivos de licenças médicas de professores.
O vereador Acrísio Sena (PT) sugeriu que o projeto seja debatido não só nos âmbitos nacional e estadual, mas também no municipal, e afirmou que irá levantar o tema na Câmara de Vereadores de Fortaleza.
O presidente do Conselho Regional de Fonoaudiologia, Charleston Teixeira, explicou que entre 5% e 8% dos professores brasileiros têm alterações na voz.
A presidente do Sindicato dos Fonoaudiólogos, Danielle Levy, informou que o projeto de lei que institui a Política Nacional de Saúde Vocal é um sonho antigo dos fonoaudiólogos e que os benefícios não serão apenas para os professores, mas para todo o Estado e para as escolas.
A representante do Conselho Regional de Fonoaudiologia, Irana Frota, destacou a importância de haver um profissional de fonoaudiologia nas escolas, para fazer acompanhamento frequente.
O diretor do Sindicato dos Professores e Servidores em Educação do Estado do Ceará (Apeoc), Marcos Fábio, destacou que os problemas vocais e psicológicos são as maiores causas de afastamento de docentes e que só a informação pode garantir melhora nessa situação.
Artur Bruno ressaltou que todas as informações sobre o debate de hoje serão consideradas por ele quando for dar seu parecer sobre o projeto de lei 2.776/2011.
Também estiveram presentes na audiência a presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Brasil (Confetam), Vilani de Souza, e a representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Graça Costa.
JM/LF