Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre 2009 e 2011, 684 mulheres cearenses foram mortas em crimes decorrentes de conflitos de gêneros. A média anual foi de 228 feminícidios, colocando o Estado como o terceiro do Nordeste em crimes contra as mulheres, atrás da Bahia, com 648, e de Pernambuco, com 357.

Segundo Rachel Marques, “a ausência de delegacias em locais mais populosos faz com que a demanda se concentre e sobrecarregue as já implantadas, o que prejudica o andamento dos processos e a efetivação da Lei Maria da Penha”.

Estão convidados a participar da audiência o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, Servilho Silva de Paiva; o prefeito de Canindé, Celso Crisóstomo; a presidente da Câmara Municipal de Canindé, Zeleide Araújo Ferreira; a coordenadora estadual de Políticas para Mulheres, Monica Barroso; a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Canindé, Antônia Aurenice Santiago; a presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Canindé, Antônia Antonieta Santana da Silva, entre outras autoridades.
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