O hospital, de acordo com a diretora, integra a Rede Cegonha, e atende, além de Maracanaú, oito municípios da região. Ela esclareceu que casos de parto de risco são referenciados para os hospitais César Cals e MEAC, em Fortaleza. “Aqui são feitos cerca de 250 partos mensais e 2 mil atendimentos”, revelou Vládia. As instalações, segundo ela, dão conta da demanda.

A deputada Eliane Novais elogiou o trabalho que vem sendo realizado pela unidade desde a sua inauguração, em 23 de dezembro de 2012. De acordo com a parlamentar, o hospital mostra-se eficiente no atendimento às gestantes, realizando um trabalho que deveria ser o esperado em toda a rede hospitalar.

A parturiente Ana Cristina Melo do Nascimento, vendedora, 40 anos, teve seu bebê, Milene, no último sábado. Foi o segundo parto dela no Hospital da Mulher de Maracanaú, de um total de quatro filhos. Ela disse que gostou muito de como foi tratada e não tem nenhuma queixa dos serviços. Ana Cristina já estava de alta hospitalar.

Essa foi a última visita realizada pela Frente Parlamentar às instituições voltadas à saúde feminina. As deputadas já foram ao Centro Regional Integrado de Oncologia (CRIO); Instituto do Câncer do Ceará (ICC); Instituto de Prevenção ao Câncer (IPCC); e Hospital da Mulher de Fortaleza. De acordo com Fernanda Pessoa, será agora elaborado um relatório apresentando a realidade e as dificuldades enfrentadas pelas instituições de saúde voltadas à mulher, especificamente quanto ao tratamento do câncer. Esse documento será entregue à Secretaria de Saúde do Estado no próximo dia 5 de abril, durante encontro das mulheres parlamentares a ser realizado na Assembleia Legislativa.
JS/JU