O parlamentar destaca que as ações de produção da cera e a fabricação de utensílios a partir da palha representam atividades extrativistas artesanais sustentáveis e contribuem para o manejo da planta. Ele explica que o cultivo da carnaúba é natural e a extração das folhas não requer sofisticação. “Há, no entanto, uma variedade de empresas e uma comunidade inteira dependentes da cera de carnaúba”, exemplifica.
Sérgio Aguiar chama a atenção para importância da cultura da carnaúba na região Norte, principal atividade agrícola de alguns municípios. “Devemos lutar para que o cultivo da árvore não seja ameaçado de suspensão. São visíveis os riscos de segurança para trabalhadores na batedura manual das folhas, no corte da palha, entre outras ações que envolvem o aproveitamento da planta. Por isso, é essencial garantir boas condições de trabalho para quem vive do corte da carnaúba”.
O procurador-chefe substituto do Trabalho, Carlos Leonardo Holanda Silva, já confirmou presença na audiência. A discussão vai reunir, ainda, lideranças municipais, sindicatos de trabalhadores rurais, produtores e prefeitos - além de instituições ligadas à preservação da planta, como o Memorial da Carnaúba.
GM/LF