Rachel reconheceu avanços na educação inclusiva do nosso Estado e destacou a ampliação de investimentos na área no âmbito nacional, com a lei que prevê 75% dos recursos dos royalties do petróleo, o debate do Plano Nacional de Educação e os 10% do PIB para o setor.

“Este ano realizamos outra audiência pública para tratar da inclusão no ensino superior no Ceará, no qual estiveram presentes representantes de universidades públicas e privadas. É preciso que as pessoas com deficiência sejam incluídas no mercado de trabalho e que as escolas regulares tenham vagas para eles. Esta é uma luta justa e necessária”, afirmou a deputada.

Na ocasião, também foi lançado o livro “Assimétricos, textos militantes de uma pessoa com deficiência”, do escritor e jornalista, Andrei Bastos. A obra trata da sua história como cadeirante, após perder uma perna devido a um câncer e sua militância na causa. 

De acordo com a vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Cedef), Márcia Maria Dutra, as ações que vem sendo efetuadas são recentes e tem muito que avançar. “O Cedef tem o papel de sugerir políticas públicas e acompanhá-las”, ressaltou. Márcia Dutra alertou que somente 29, dos 184 municípios do Estado, possuem um conselho próprio sobre o assunto.

Ela ainda ressaltou o Plano Nacional Viver Sem Limite, no qual os municípios do Ceará recentemente aderiram de forma coletiva. Este tem o objetivo de implementar novas iniciativas e intensificar ações que, atualmente, já são desenvolvidas em benefício das pessoas com deficiência.
AP/LF