Nova reunião sobre a qualidade do serviço de telefonia foi marcada para o dia 11
FOTO: KLEBER A. GONÇALVES
A Vivo, operadora com menos reclamações no registro estadual da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), prestou esclarecimentos na tarde de ontem à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Assembleia Legislativa do Ceará.
Uma nova reunião sobre a qualidade do serviço de telefonia móvel no Estado foi marcada para a próxima quarta-feira (11) e deve confrontar os dados da Anatel, e das operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo. "Após constatarmos os inúmeros problemas das operadoras no Estado, na próxima reunião vamos voltar a ouvir a Anatel e questionar o porquê que ela é conivente com a má qualidade dos serviços prestados aos cearenses", destacou o presidente da Comissão, deputado Welington Landim (Pros). O deputado esclareceu ainda que a CPI não tem o poder para punir as operadoras.
A Comissão deve, ao fim dos trabalhos, preparar um relatório para ser enviado à autoridades competentes que possam tomar as devidas providências.
Pedido de suspensão
O relator da CPI, deputado Fernando Hugo (SDD), afirmou que o pedido de suspensão da venda de chips está avançado e que os deputados devem tomar um posicionamento na próxima semana. "Com as reuniões, podemos verificar que os serviços oferecidos por todas as operadoras deixam a desejar, pois elas vendem muito mais do que o permitido. Também queremos apurar porque se paga tão caro por um serviço de péssima qualidade", declarou. A venda e habilitação de linhas além do suportável para a rede da Vivo foi negada pelo diretor regional do Nordeste da operadora, Marcelo Tanner.
Melhorias
Ele informou também que apesar da participação da empresa ainda ser pequena no Estado, investimentos estão sendo feitos para a melhoria do serviço. De acordo com ele, R$ 22 milhões foram empregados no Ceará esse ano. "Para 2014 a previsão é a mesma quantia. Uma das aplicações será na implantação de 331 novas antenas". Segundo Marcelo Tanner, atualmente a operadora atende a mais de 500 mil clientes em 60 municípios cearenses. A reunião com a Vivo foi a sexta realizada pela CPI da telefonia móvel que já cobrou esclarecimentos da Anatel, TIM, Claro, Oi e ouviu professores do curso de teleinformática do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Ceará.