A parlamentar afirmou que o objetivo é mobilizar a categoria para o debate em torno do projeto de lei que determina que a atualização do piso salarial dos professores em questão seja feita com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). “Precisamos reforçar o quanto é decisivo e importante termos os profissionais valorizados para avançarmos nas políticas públicas de educação”, afirmou.

Para o deputado federal Artur Bruno (PT-CE), o piso hoje é uma realidade. “Não é o valor que queríamos, mas precisamos nos mobilizar para a manutenção da lei estadual do piso e do reajuste de 19%”, disse. Já o vereador Acrísio Sena (PT), afirmou que a lei do piso é uma das maiores conquistas da categoria, embora o valor esteja distante do patamar ideal.

Rachel Marques ainda aproveitou para reforçar a importância de discutir o direcionamento dos Royalties para a educação. De acordo com a parlamentar, o recurso deve ser aplicado na remuneração dos profissionais da área. “Convido a todos para aprofundarmos este tema no “Seminário Royalties para a Educação: e agora?”, que será realizado dia 2 de dezembro, às 8h, no Anexo II da Assembleia.

O debate contou com a presença de Enedina Soares Silva, presidente da Fetamce; Regivaldo Freire Silva, secretário da Educação de Ocara e membro da diretoria da União dos Dirigentes Municipais de Educação do Ceará (Undime); Ozaneide de Paulo, secretária das Mulheres Trabalhadoras da CUT; Vilani de Sousa Oliveira, presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetm/CUT) e Ana Melo, assessora técnica da Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece).
HS/LF