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Obras da Ferrovia Transnordestina deverão ser concluídas em 36 meses  - QR Code Friendly
Quarta, 20 Novembro 2013 17:34

Obras da Ferrovia Transnordestina deverão ser concluídas em 36 meses

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Audiência publica debate prazo para conclusão das obras da Ferrovia Transnordestina Audiência publica debate prazo para conclusão das obras da Ferrovia Transnordestina Foto: Marcos Moura
O prazo para conclusão das obras da Ferrovia Transnordestina, que corta estados como Ceará, Piauí e Pernambuco, é de 36 meses, segundo o diretor de Engenharia e Planejamento da Concessionária Transnordestina, Edison Pinho Coelho. A afirmação foi feita durante audiência publica requerida pela deputada Fernanda Pessoa (PR), na tarde desta quarta-feira (20/11), na Assembleia Legislativa, com o intuito de debater sobre a ferrovia e sobre a desativação da Linha Férrea Sul no Ceará.

Conforme a deputada, o objetivo era discutir com as autoridades competentes os prazos e o andamento das obras da Transnordestina, além de questionar os motivos da desativação da Linha Férrea Sul, que liga Fortaleza ao Crato. “Parece que o Estado está andando na contramão. Os países desenvolvidos investem em ferrovias, pois, além de serem mais baratas, não há um enorme desgaste”, esclareceu Fernanda.

O deputado Heitor Férrer (PDT), que presidiu o debate, questionou a má utilização das linhas férreas no Estado. Segundo números apresentados por ele, apenas em 2012, 47 mil brasileiros morreram nas estradas. O parlamentar também ressaltou que a audiência foi solicitada após uma nota de repúdio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Ceará e entidades de classe, que alerta para situação do tráfego ferroviário do Nordeste. “Queremos discutir soluções e mudar esse cenário, além de buscar alternativas para melhor utilizarmos as nossas ferrovias”, pontuou.

Já o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Civis do Estado do Ceará (Abenc), Lyttelton Rabelo Fortes, informou que atualmente 61% dos transportes são realizados nas rodovias e apenas 21% nas ferrovias, o que ocasiona um maior desgaste nas rodovias e aumenta o risco de acidentes.

Lyttelton também afirmou que, com a desativação da Linha Férrea Sul no Estado, a distribuição do milho foi prejudicada, pois não conseguiu chegar a localidades afastadas. “Como o Governo pode desativar ferrovias sem um plano de substituição? Queremos cobrar das autoridades competentes uma celeridade na conclusão da obra, que já se estende por sete anos, e a volta de tráfego férreo em localidade que a ferrovia Transnordestina não contemplará”, frisou.

Após apresentar o prazo de conclusão das obras, firmado pela concessionária e o Governo Federal, o diretor da concessionária, Edison Pinho Coelho, afirmou que a desativação da Linha Sul foi por motivos de engenharia. Ele também admitiu que o andamento da obra está atrasado, porém ressaltou que 40% dela já está concluída. “Nosso objetivo agora é trabalhar para entregar a ferrovia no prazo estipulado. Caso isso não ocorra, a concessionária será penalizada”, frisou.

Participaram da reunião o deputado Camilo Santana (PT); o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado, Victor Frota; o superintendente do Dnit, José Luis Viana e o represente da Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra), Rômulo dos Santos Forte.
MA/LF

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 2236 vezes Última modificação em Quinta, 21 Novembro 2013 09:21

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