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Autoridades debatem soluções para diminuir violência no Bom Jardim  - QR Code Friendly
Sexta, 08 Novembro 2013 17:40

Autoridades debatem soluções para diminuir violência no Bom Jardim

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Autoridades debatem soluções para diminuir violência no Bom Jardim Foto: Edson Junior Pio
  O alto índice de homicídio entre os jovens no Grande Bom Jardim, que engloba os bairros Bom Jardim, Siqueira, Granja Portugal, Granja Lisboa e Canindezinho, foi discutido durante audiência pública na tarde desta sexta-feira (08/11). Requerido pela presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Casa, deputada Eliane Novais (PSB), o encontro aconteceu no Centro Cultural do Bom Jardim.

De acordo com Eliane Novais, o objetivo é escutar os anseios da população e buscar alternativas para que os dados de violência e homicídios entre os jovens diminuam no bairro. Eliane também afirmou que todas as alternativas sugeridas pelas entidades que participaram do encontro serão levadas e discutidas com o governador Cid Gomes e com as autoridades competentes. “Os jovens precisam é sair da ociosidade e das ruas. É preciso investir em políticas públicas, escolas de tempo integral e cursos profissionalizantes. Precisamos trabalhar para dá chances a essa juventude. É isso que a população pede”, frisou a deputada.

Conforme a superintendente do Centro Cultural do Bom Jardim, Diana Pontes, o Grande Bom Jardim possui mais de 35 mil habitantes, com 20.500 pessoas vivendo com renda mensal de R$ 70. O bairro também é considerado o mais violento da Capital. Nos quatro primeiros meses de 2013, 50 jovens, entre 15 e 29 anos, foram assassinados somente no Bom Jardim.

De janeiro a dezembro de 2012, esse número foi de 178 homicídios, 69 apenas no Bom Jardim. “Apesar dos números alarmantes, as autoridades precisam entender que também existem pessoas honestas que saem todo dia para trabalhar. O bairro também tem jovens que querem ingressar na universidade e mudar de vida. Precisamos ser olhados, precisamos pensar juntos para mudar esse perfil. Invistam no bairro que nós fazemos o resto”, pediu Diana Pontes.

Já o presidente do projeto Jovem Agente da Paz, Matheus Pires, destacou que as autoridades precisam entender que a paz não será alcançada apenas aumentando o efetivo de policiais nas ruas. “O bairro precisa de investimentos na saúde, educação, transporte e saneamento básico. Não queremos apenas repressão, medo de sair na rua e a Polícia pensando que todo jovem é bandido. Queremos qualidade de vida. O jovem do bairro precisa ser visto e respeitado”, afirmou.

O coordenador do programa Geração da Paz, da Secretaria de Educação do Estado (Seduc), Flávio Mesquita, apontou os projetos implantados pela Seduc nas escolas do Grande Bom Jardim, entre eles o Jovem do Futuro, que trabalha para manter o jovem na escola, e o projeto Diretor de Turma, que tem o objetivo de trazer a família para perto da escola.

Participaram da audiência, o coordenador do Centro de Defesa à Vida, Caio Fernandes; o diretor do Terre des Hommes Brasil, Anselmo de Lima; o professor da Escola Eudes Veras, Rafael Rabelo e a diretora da Escola Osires Pontes, Francidélia Conceição.
MA/LF

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
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