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Deputados cobram reforma política - QR Code Friendly
Sexta, 25 Outubro 2013 07:06

Deputados cobram reforma política

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  Deputados estaduais criticaram, ontem, na Assembleia Legislativa, a aprovação da minirreforma eleitoral, votada esta semana, e defenderam uma reforma política ampla. Entre as principais mudanças aprovadas estão à limitação de propaganda em via pública e a proibição em bens privados – a atual legislação permite a publicidade em bens particulares de até 4 m², além da limitação em dois o número de fiscais partidários por seção eleitoral, dentre outros. O deputado Dedé Teixeira (PT) fez pronunciamento, onde classificou a matéria de “absurda”, pois, segundo ele, não traz modificações profundas na atual legislação, frisando que os principais pontos, como financiamento público, não foram abordados. Para o parlamentar, é necessária uma reforma política ampla. Isso porque, de acordo com ele, a sociedade discorda do atual modelo e clama por mudanças. Segundo justificou, ocorreu “um ato de desrespeito às mobilizações populares que querem uma ampla reforma, ao invés de arremedo”. O parlamentar, por exemplo, cobrou que, por parte do Congresso Nacional, haja deliberações e debates mais avançados sobre a temática. POSITIVO E NEGATIVO Por outro lado, João Jaime (DEM) defendeu o texto. Ele ressaltou que a reforma política está sendo tratada e que o objetivo da minirreforma é apenas uma regulamentação. Conforme ele, na verdade, a matéria serviu somente para reduzir a poluição eleitoral, pois traz transtornos a vida da população. “De um lado é positiva, do outro frustra os anseios populares”, disse. Osmar Baquit (PSD), por sua vez, discordou, pois, conforme ele, a proposta não diminui a poluição visual, uma vez que continua sendo permitida nos canteiros e vias públicas. “Não pode nas casas, mas nas vias públicas pode”. Disse, ainda, que a proposta vai, na verdade, ampliar o custo das campanhas eleitorais, pois, segundo o deputado, quem tem recursos pode contratar os “militantes pagos”. Para ele, o Congresso foi na contramão das discussões ao aprovar a minirreforma eleitoral. “Enquanto não tiver uma reforma política, nada mudará”. Já Fernando Hugo (SDD) lembrou que a discussão envolvendo a reforma política foi tema de seminário na Assembleia Legislativa, em 2011, logo no início das discussões no Congresso Nacional. Todavia, disse que estava desanimado, pois, até o momento, nada avançou. Ele criticou, ainda, a falta de condições de trabalhos do Ministério Público Eleitoral nos Estados, argumentando que os gastos só diminuiriam quando houver, de fato, fiscalização dos atos eleitorais. SÓ PIOROU Ferreira Aragão, porém, disse que a minirreforma só veio para piorar, defendendo uma restrição nas pesquisas eleitorais. Segundo justificou, candidatos financiam pesquisas mentirosas para enganar o eleitorado, relembrando que as pesquisas influenciaram na campanha à Prefeitura de Fortaleza no ano passado, retirando da disputada o candidato do PDT, o deputado Heitor Ferrer. “Defendo a proposta de se acabar com pesquisa 15 dias antes do pleito”, finalizou. LAURA RAQUEL(Da Redação)
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