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Quarta, 11 Setembro 2013 17:46

Comunidade do Serviluz reivindica moradia digna em audiência na AL

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Comunidade do Serviluz reivindica moradia digna em audiência na AL Foto: Dário Gabriel
  Moradores da comunidade Nova Estiva, no bairro Serviluz, em Fortaleza, reivindicaram durante audiência pública, na tarde desta quarta-feira (11/09) na Assembleia Legislativa, moradia digna para 86 famílias que foram desalojadas de um terreno que as abrigava até dezembro de 2012. Durante o debate, que foi proposto pela presidente da Comissão dos Direito Humanos, deputada Eliane Novais (PSB), os conflitos latifundiários que atingem a comunidade também foram discutidos.

De acordo com Eliane, o encontro teve o objetivo de mostrar à sociedade quais os problemas enfrentados pela comunidade, o que levou a desapropriação e quais as soluções que podem ser apresentadas pelas autoridades para minimizar os problemas enfrentados pelas famílias da Nova Estiva. “A comunidade precisa ser ouvida, assistida e compreendida. Por isso estamos realizando essa audiência. Precisamos compreender o que está acontecendo, para apontar uma solução”, frisou a deputada.

Segundo o coordenador da Associação de Luta Popular da Comunidade, Michel Platiny, o terreno onde as casas foram construídas estava abandonado há 40 anos e, em agosto de 2012, o local foi ocupado pelos moradores. Ele informou que, meses após a ocupação, o suposto dono do terreno apareceu e pediu a desocupação. “Na época, o Escritório Frei Tito de Alencar conseguiu uma liminar para manter as famílias no local. No entanto, as casas foram derrubadas após uma decisão judicial”, acrescentou.

Ainda segundo Michel, no dia 18 de dezembro de 2012, a comunidade foi acordada com tratores e policiais do Batalhão de Choque para cumprir a liminar de desocupação.  Desde então, cerca de 84 famílias que formavam a comunidade Nova Estiva voltaram a morar de aluguel ou em casas de familiares. “O mais revoltante dessa história é que o terreno foi desapropriado com a desculpa de que seria alugado para uma empresa. Porém, desde dezembro ele está sendo usado como depósito de lixo. Nós não viemos aqui para pedir. Viemos exigir nosso direito de moradia digna e que aquele terreno seja usado para construir algum equipamento público para o uso dos moradores” esclareceu.

Para a assessora jurídica da Secretaria Executiva Regional (SER) II, Giordana Braga, a audiência pública foi de suma importância para que os órgãos competentes pudessem compreender melhor a real situação da comunidade e, assim, chegar às soluções plausíveis. “A Prefeitura busca solucionar os problemas da forma mais amigável possível. Vamos analisar o caso e buscar, por exemplo, aluguéis sociais, até que o problema seja resolvido por definitivo”, afirmou.

Também participaram da audiência o defensor público, Sérgio Luís da Silveira Marques; a advogada do escritório Frei Tito de Alencar, Patrícia Oliveira; a presidente da Associação de Luta Popular da Comunidade, Ana Keila, e o estudante voluntário de Geografia, Jorge Luiz da Silva.
MA/RT

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1437 vezes Última modificação em Quinta, 12 Setembro 2013 10:21

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