Você está aqui: Início Últimas Notícias Rachel Marques ressalta importância do Dia Internacional da Mulher
“Precisamos lembrar dessas mulheres, pois agora a gente celebra conquistas”, disse. A petista defendeu uma reforma política, com alternância de gênero em lista pré-ordenada nos partidos, e o financiamento público de campanha. “E, aí sim, teremos uma política efetiva de participação feminina”, avaliou, alegando que as campanhas milionárias estão ligadas a candidatos do sexo masculino.
A parlamentar afirmou ser necessário acabar com “essa dominação” masculina e incentivar a participação feminina no poder público, para lutar por causas fundamentais. “Tenho sonho de que a gente não precise estar cobrando a participação mais efetiva da mulher na política, por cotas femininas nos parlamentos. Precisamos desconstruir essa sub-representação da mulher nos espaços de poder. É uma vergonha para democracia brasileira”, contestou.
A parlamentar disse que hoje as questões de gênero são contempladas no Partido dos Trabalhadores ao definir que 50% das delegações e cargos, por exemplo, sejam ocupados por mulheres. “Isso é uma revolução na política, porque vamos garantir que a mulher ocupe espaços e tenhamos mulheres participando, sendo incentivadas a estarem crescendo e capacitando-se para ocupar as cadeiras não só parlamentares, mas também no Executivo”, pontuou.
Rachel Marques salientou que o Brasil hoje vive momento propício para isso, já que o governo de Dilma Roussef é o mais feminino do País. “Não por termos eleito uma mulher à presidência da República, mas por ter no governo 10 ministras”, pontuou. Ela destacou o crescimento do número de mulheres no Parlamento cearense, com nove deputadas, “o maior número na sua história”. “São mulheres dedicadas e que têm marcado no Parlamento", disse.
Outras conquistas no Legislativo cearense mencionadas pela deputada foram a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher, instituída na segunda-feira (05/03), e a aprovação da Procuradoria Especial da Mulher, de sua iniciativa. “Para que as mulheres possam estar presentes nas comissões, cargos e nas atividades da Casa, recebendo denúncias de violência contra a mulher”, assinalou.
A petista lamentou que a baixa remuneração feminina no mercado de trabalho. Segundo ela, cerca de 30% a 40% das mulheres ganham menos que os homens.
LS/AT