Na cidade de Cabrobó, em Pernambuco, uma das maiores tradições da cultura nordestina são as festas de São João. Neste ano, o tema “100 anos é pouco, sempre Gonzagão!” lembra o centenário do Rei do Baião, comemorado em dezembro de 2012. Parceiros e amigos de Luiz Gonzaga, como Jorge de Altino e o cearense Waldonys, interpretarão sucessos de sua autoria.

No Rio de Janeiro, até o dia 19 de agosto, a Feira de São Cristóvão será palco de muito arrasta-pé para comemorar o centenário do pernambucano mais famoso. Também conhecida como Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, a feira abre a mostra “Luiz Gonzaga do Brasil – 100 Anos de Tradições Nordestinas”, que inclui em sua programação a exposição de Padinho Cícero, Roda de Forró, Brega e Repente da Feira.

Gonzaga viveu no Rio de Janeiro por um longo período. Antes de se instalar na cidade carioca, morou na Paraíba e em Minas Gerais. De 1932 a 1939, ficou quatro meses em Belo Horizonte, cinco anos em Juiz de Fora e dois em Ouro Fino. Quando chegou à capital mineira, aos 20 anos, o pernambucano estava longe de ser o Rei do Baião.

Decidido a seguir carreira no Exército, foi completar o contingente do 12º Regimento de Infantaria, que se esfacelou por ter resistido à Revolução de 1930. Em Juiz de Fora, Gonzaga conheceu Santo Lima e Domingos Ambrósio, com quem fez serenatas. Ambrósio foi o soldado de polícia que ensinou Gonzaga a tocar sanfona de 120 baixos, em Minas Gerais, em 1936.

Com produção de Fátima Abreu e apresentação de Gerardo Anésio, o Gonzagando vai ao ar às quintas-feiras, a partir das 20h, com reprise aos domingos, às 6h.
RT/AT