Você está aqui: Início Últimas Notícias 46% dos internautas não crêem que Copa trará benefícios para o Ceará
Para o líder do Governo na Assembleia, deputado José Sarto (PSB), a Copa das Confederações, além de evento-teste, funcionará como mais uma vitrine para o Ceará no Brasil e no exterior, reforçando a imagem de Fortaleza até a Copa do Mundo de 2014. Ele ressalta que, além da Seleção Brasileira, o Arena Castelão receberá pelo menos outras três seleções de destaque no futebol mundial, atraindo atenção para o Estado: México, Nigéria e Espanha, a atual campeã mundial.
Sarto destaca ainda que as partidas da Copa das Confederações significam mais uma oportunidade de lazer para os fortalezenses e de negócios para o setor de comércio e serviços. De acordo com os números apresentados pelo parlamentar, para o jogo entre Brasil e México, marcado para 19 de junho, já foram vendidos quase 48 mil ingressos. Já a disputa entre Nigéria e a Espanha vendeu mais de 32 mil bilhetes. Para a semifinal, foram comercializadas 31,6 mil entradas.
O deputado Paulo Facó (PTdoB) também considera que o bons efeitos da Copa das Confederações dependerão da forma como o turista for tratado em nossa cidade. O parlamentar observou que a hospitalidade é uma nas características do povo cearense, mas é necessário que, além disso, os serviços precisam funcionar a contento para que o evento traga efeitos positivos para o turismo. “Temos belezas naturais, sol o ano todo, praticamente, e uma povo que gosta de tratar bem os seus visitantes. Para consolidar Fortaleza como destino turístico internacional teremos tão somente que oferecer serviços com qualidade”, frisou.
Jaqueline Fernandes, proprietária do restaurante de comidas típicas regionais “La Na Roça”, no Eusébio, com filial em Fortaleza, considera que o fluxo turístico é sempre favorecido por eventos culturais e esportivos, notadamente como uma Copa que tem proporções internacionais. “Sem dúvida, o número de pessoas que irá visitar a cidade irá favorecer os vários setores da economia, principalmente de prestação de serviços. Do motorista de taxi ao garçon do hotel, todos lucrarão com isso”, afirmou.
A empresária frisou, contudo, que os poderes públicos devem ficar atentos, para que o evento não se transforme em propaganda negativa. “A expectativa é da presença de muitos estrangeiros durante o período. Se não houver serviços essenciais para atendê-los, como segurança, saúde, transporte e informações, podemos nos transformar em um destino fora das rotas turísticas desses países”, alertou.
JS/CG