A autora da iniciativa destacou o seu trabalho enquanto senadora da República, na defesa das crianças e dos adolescentes. A parlamentar disse que esse é um tema ainda desconhecido pela sociedade brasileira. “Muitas doenças poderiam ser evitadas no Brasil se a licença maternidade de seis meses fosse garantida a todas as mulheres. É preciso conhecer as doenças que a falta de aleitamento pode trazer as nossas crianças, inclusive a obesidade”, disse.

Patrícia ressaltou que a obesidade é um drama que precisa ser evitado e a sociedade precisa entender essa situação. “Ver uma criança gordinha não é sinal de saúde, é preciso acabar com esse pensamento que é uma cultura antiga”, complementou.

Para o presidente da Associação de Diabéticos e Hipertensos de Fortaleza, Evilásio Craveiro, a palavra chave para se evitar as doenças e a obesidade é a prevenção, “e tudo pode começar dentro das nossas escolas”, frisou. Ainda de acordo com o presidente da entidade, os índices de obesidade nas escolas já chegaram a 10%. Evilásio defendeu a parceria entre a associação e as secretarias de educação e saúde da Capital para combater essa problemática.

As representantes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Ana Lúcia de Sá, e do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão, Adriana Costa, proferiram palestras sobre o tema.

Participaram ainda do evento os representantes do Núcleo de Atenção Básica da Secretária de Saúde do Estado, João Osmino Barreto; das secretarias de Educação de Fortaleza, Geraldo Magela e da Saúde de Fortaleza, Sandra Solange Leite; do Conselho Estadual de Saúde, Euclea Gomes Vale e do Conselho Municipal de Saúde, Edmilson Pereira da Silva; além de médicos, nutricionistas e instituições ligadas ao tema.
DF/LF