O encontro debateu o caso que ocorreu há três anos e ainda não teve desfecho das investigações. “Estamos no contexto da semana José Maria do Tomé, onde aconteceram várias atividades. Queremos evitar que o assassinato caia no esquecimento”, afirmou o parlamentar. “Estamos fiscalizando e cobrando das autoridades”, reforçou.

O militante ambientalista, conhecido como José Maria do Tomé, tratava de questões relacionadas à política fundiária, principalmente as irregularidades na desapropriação de pequenos trabalhadores rurais e o uso de agrotóxicos na região Jaguaribana, sobretudo as atividades de pulverização aérea. Em 22 de abril de 2010, ele foi surpreendido por homens que o atingiram com cerca de 19 tiros de pistola, conforme informações do Ministério Público do Estado.

Segundo Antonio Carlos, após a audiência foi encaminhada denúncia para o Conselho Nacional de Justiça e para a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, desta vez, com o aval da Comissão de Direitos Humanos do Ministério Público.

Participaram da audiência pública representantes de diversas entidades, entre eles, Cláudio Silva Filho, assessor jurídico do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos; Felipe Diogo, do Ministério Público; Reginaldo Ferreira, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Limoeiro do Norte; e Bernadete Freitas, professora da Fafidam e representante do Movimento 21.
HS/AT