Você está aqui: Início Últimas Notícias Profissionais discutem exercício da profissão de zootecnista na AL
“Em nenhum momento nós nos colocamos em posição de privar os engenheiros agrônomos e médicos veterinários de exercerem a profissão”, disse. Ele destacou a lei nº 5.550, de dezembro de 1968, que trata das atribuições da profissão de zootecnista e que estende o campo de atuação para os engenheiros agrônomos e médicos veterinários, e disse “não temer que haja concorrência entre esses profissionais”. “A única coisa que queremos é que seja reconhecido como zootecnista “apenas o profissional diplomado e com a formação complexa que tivemos”, reclamou.
A audiência foi promovida pelas comissões de Agropecuária; Ciência Tecnologia e Educação Superior e Desenvolvimento Regional, Recursos Hídricos, Minas e Pesca da AL e atendeu a solicitação dos deputados Hermínio Resende (PSL), Neto Nunes (PMDB) e Rachel Marques (PT),
A deputada Rachel Marques (PT) alertou para o fato de que todos os profissionais têm competência para exercer a profissão. Para ela, é importante lembrar que, considerando apenas os zootecnistas, o Ceará, por exemplo, não teria uma quantidade ideal de profissionais que atendesse a demanda do Estado.
Ela informou que aqui no Ceará, “pelo menos 80% dos professores das escolas de Zootecnia são médicos veterinários ou engenheiros agrônomos”. Hermínio Resende questionou o fato de esses profissionais terem competência para ministrar para os profissionais da zootecnia, mas não poderem atuar no mercado de trabalho.
Hermínio informou que, a partir das explicações e do consenso entre as partes envolvidas, será encaminhado ao deputado Zequinha Marinho um documento cientificando a posição dos profissionais. “Os engenheiros e os médicos não estão reivindicando título de zootecnista. Todos esses profissionais querem trabalhar unidos para o engrandecimento do nosso Estado”, disse.
Também participaram da audiência os deputados federais Chico Lopes (PCdoB-CE), Gorete Pereira (PR-CE) e Ilário Marques (PT-CE), e representantes do Conselho Federal de Engenheiros Agrônomos, da Confederação dos Engenheiros Agrônomos no Brasil, do Centro de Ciências Agrárias da UFC e do Conselho Nacional de Medicina Veterinária.
PE/CG