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Mesquita pede mais atenção para a Saúde - QR Code Friendly
Quinta, 11 Abril 2013 05:07

Mesquita pede mais atenção para a Saúde

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Deputado Roberto Mesquita levou à tribuna da Assembleia editorial do Diário do Nordeste que cita dados sobre a incidência de câncer no Deputado Roberto Mesquita levou à tribuna da Assembleia editorial do Diário do Nordeste que cita dados sobre a incidência de câncer no FOTO: VIVIANE PINHEIRO
  O deputado Roberto Mesquita (PV), em seu pronunciamento, ontem, na tribuna da Assembleia Legislativa cearense, destacou as deficiências da saúde pública no combate ao câncer de mama em todo o Estado do Ceará. Para isso, o parlamentar se utilizou do editorial do Diário do Nordeste da última terça-feira que abordava o assunto. Ele destacou ponto por ponto do que ali estava escrito. Segundo ele, é preciso uma mobilização de todos os parlamentares para contribuírem para mudar a situação que aflige muitas mulheres, sobretudo as mais pobres, tanto na Capital quanto em todas as outras cidades do Interior. Mesquita informou que estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam mais de 17 mil novos casos da doença ocorreram no Ceará, no decorrer de 2013. Desse total, 1.770 devem ser de câncer de mama, um dos tipos de maior incidência, junto com o de próstata e o de colo de útero. Controlar De acordo com informações do deputado, o Comitê Estadual de Controle do Câncer da Secretaria da Saúde enfrenta dificuldades materiais para controlar a expansão da doença e que hoje, 2.700 pessoas necessitam de acompanhamento complementar nas mamografias, o que corresponde a biópsias por imagem. "Esse recurso técnico facilitaria a elaboração de diagnósticos confiáveis", imprescindíveis para que o profissional médico estabeleça o tratamento, disse. Apesar dos esforços para divulgar a necessidade dos exames preventivos e complementares, indispensáveis ao público feminino em busca de diagnósticos definitivos sobre a enfermidade, o câncer de mama continua crescendo no Estado. "Em 2008, as estatísticas sobre a incidência do mal apontaram 1.540 novos casos e em 2010, os números evoluíram para 1.660", apontou, preocupado o parlamentar. Complicados Fazendo leitura do editorial do Diário, o deputado lembrou que para os mastologistas, tumores não palpáveis são os mais complicados de identificar, porque a maioria possui menos de um centímetro. As pacientes com nódulos não percebidos manualmente precisam de biópsia obtida por métodos de imagem, com a assistência de especialistas. Segundo ele, na maioria dos municípios, o nível de atendimento médico-ambulatorial não existe, o que prejudica ainda mais um diagnóstico preciso. Roberto Mesquita salientou ainda que a doença é plenamente curável, necessitando, no entanto, que tal diagnóstico seja realizado precocemente, o que garantiria a efetivação do tratamento indicado. No Ceará existem alguns agravantes sérios, como as condições operacionais dos 42 mamógrafos espalhados pela Capital e municípios interioranos. Caso esta quantidade fosse utilizada de maneira correta, poderia atender a demanda, é o que defende o parlamentar. Segundo disse, em Fortaleza, estão instalados 15 mamógrafos, mas dois não funcionam. "A inatividade desses aparelhos, de elevado preço e de manuseio operacional indispensável ao tratamento da moléstia, evidencia a baixa qualidade gerencial na saúde", salientou. Exames A deputada Fernanda Pessoa (PR) lembrou que existe um requerimento de sua autoria solicitando a redução da idade para os exames de mama, de 40 para 35 anos, pois, de acordo com ela, várias mulheres, a partir de 23 anos, estão registrando a enfermidade", assinalou. Já o líder do Governo, deputado José Sarto (PSB), afirmou que a saúde pública necessita de um debate mais amplo, visto que, de acordo com ele, o sistema vem funcionando deficitariamente, pois há mais de uma década que o financiamento da saúde está "congelado".
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