Durante a reunião, a deputada falou sobre a importância do diagnóstico precoce, porque a doença atinge, diretamente, os índices educacionais do País, pois as crianças que têm TDAH possuem baixo rendimento escolar e muitas vezes ficam desestimuladas com a aprendizagem, chegando a abandonar a escola.

O presidente da Comissão, deputado Leonardo Pinheiro (PSD), afirmou que o objetivo da reunião foi elucidar as dúvidas e esclarecer os sintomas do TDAH, que ainda causam preconceito, muitas vezes vindo da própria casa do portador do transtorno.

Com apresentação de slides, o neurologista André Luiz explicou que o TDAH é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância, frequentemente acompanha o indivíduo por toda a vida e pode se caracterizar por desatenção, inquietude e impulsividade.

“Segundo estudos, atualmente, cerca de 6% das crianças brasileiras possuem TDAH. Para a medicina, o índice é muito alto, daí a importância de um diagnóstico precoce e um tratamento adequado”, frisou.

A reunião também contou com a presença da representante da Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc), Rosângela Lira, que é Técnica de Educação Especial, além de profissionais ligados à psicologia e à psicopedagogia.
MA/LF