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Coluna Política - QR Code Friendly
Terça, 19 Fevereiro 2013 06:30

Coluna Política

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  O PT do Ceará é devorado pelo PSB Amestrado, o PT do Ceará está sendo solenemente engolido pelo PSB. Ou, mais propriamente, pelo grupo político do governador Cid Gomes. Esse grupo detém hoje o comando do Governo, da Prefeitura de Fortaleza, da Assembleia e da maioria das prefeituras. Em nome do projeto de poder nacional que o partido detém há dez anos, o petismo se comporta como bom e suave menino. Com o objetivo de manter o apoio do grupo Ferreira Gomes à reeleição de Dilma Rousseff, presta-lhe todo apoio e evita se colocar como alternativa de poder local. Após a derrota em Fortaleza, até esperneou. Chegou a dizer que iria discutir a relação com os aliados. Colocá-la em novos patamares. Da boca pra fora. No fim das contas, sem nenhuma ponderação, a sigla se reuniu para reiterar o irrestrito e incondicional apoio ao PSB. O PT manteve suas boquinhas no Governo do Estado. Manteve também intocados os secretários filiados ao partido. Um grupo que, até o menos informado filiado sabe, não deve mais obediência aos ditames da sigla. Hoje, estes são muito mais cidistas do que petistas. Mas, e se o projeto nacional da família Ferreira Gomes for obrigado pelas circunstâncias políticas a migrar para, por exemplo, uma possível candidatura de Eduardo Campos em 2014, como ficará o PT do Ceará? Cid e Ciro Gomes têm reafirmado o desejo de apoiar a reeleição de Dilma. É fato. Mas, a pergunta se mantém: e se o PSB tiver candidato próprio a presidente contra Dilma? Pois é. Se isso acontecer, as novas circunstâncias impõem um reposicionamento. Bom, a lógica e a racionalidade política dizem o seguinte: caso PSB tenha candidato próprio a presidente o PT local terá que romper com o Governo de Cid Gomes, formar uma nova aliança e montar um palanque para Dilma no Ceará. Pelo comportamento domesticado, o petismo parece não perceber que a situação acima está a caminho. Atentem para uma declaração do líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), deputado bastante próximo de Eduardo Campos: “Nosso partido vê com total entusiasmo a possibilidade de ele ser candidato”. Mais: “Há um certo esgotamento dessa dicotomia tucano-petista. Já são 20 anos. Temos no Eduardo uma liderança testada, aprovada. É bom gestor, é político e é jovem. Não podemos perder essa oportunidade”. No Ceará, esse novo PSB já mostrou o quanto é pragmático quando necessário. Tasso Jereissati que o diga. É bom que o petismo cearense coloque suas velhas barbas de molho. Enfraquecer-se e se entregar candidamente diante de um potencial adversário não é o caminho mais inteligente.
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