O que restou
Marcos Cals, presidente estadual do PSDB, ao tempo que trabalha um entendimento entre os partidos de oposição à prefeita Luizianne Lins, com vistas às eleições de outubro próximo, cuida da preparação do seu partido para a disputa no Interior do Estado.
Os tucanos, hoje, formam um grupo de apenas 27 prefeitos, muito pequeno em comparação a um passado recente quando o PSDB tinha o comando da administração pública estadual. Do último pleito municipal, o partido saiu com um grupo de 56 prefeitos, mas o PSD, com a bênção do Executivo estadual, no ano passado, conquistou a metade do seu patrimônio e, por último, a renúncia do prefeito de Pacajus acabou por deixar só um grupo de 27 prefeitos.
Cals alimenta a esperança de conquistar pelo menos 30 prefeituras na disputa deste ano, mas só terá aproximadamente 55 candidatos encabeçando chapa, embora participe do pleito, em aliança com outras siglas, em cerca de uma centena de municípios.
Cals, ex-presidente da Assembleia Legislativa cearense, está decidido a disputar a Prefeitura de Fortaleza. Ele trabalha com dois cenários no quadro sucessório da Capital. O primeiro tendo que enfrentar o nome apontado pela prefeita Luizianne e o governador Cid Gomes. E o segundo, disputando com um aliado de Cid e outro de Luizianne, sem contar com os demais candidatos representando as outras siglas partidárias, principalmente os do PDT e PC do B.
Com a experiência da campanha majoritária de 2010, quando disputou o Governo do Estado, Marcos Cals fala com otimismo sobre os preparativos da estrutura para o enfrentamento da nova contenda que reconhece, também, difícil como a anterior.
Disputa
O deputado estadual Tin Gomes está sendo intimado a ser candidato a prefeito de Fortaleza, representando o grupo de partidos formado pelo PHS, que ele preside no Município, o PSL, PMN e PRTB. Segundo o deputado Mário Hélio, Tin precisa assumir a candidatura para fortalecer mais ainda o grupo que, no seu entender, tem potencial para disputar em condições de vencer.
Mandato
O PSDB perdeu o prazo de requerer a cassação do mandato do deputado Rogério Aguiar, como fez em relação aos outros deputados que como Aguiar trocaram a sigla pelo PSD. Mas, o Ministério Público acionou o deputado embora ainda ele não tenha sido citado por não ter sido encontrado. Por orientação de sua defesa, ele deve ir ao TRE para receber a citação.