O coordenador explicou que, nos últimos anos, o País teve a sua realidade rural transformada com a redução da pobreza e das desigualdades sociais, emergindo uma classe média no campo. ‘”Por isso se faz necessário repensar o conceito de ruralidade no Brasil, para que surjam novas políticas públicas para atender as novas demandas advindas dessa transformação”, observou.
Entre as mudanças ocorridas, de acordo com Carlos Miranda, está o surgimento de novos atores sociais e novas formas de organização das comunidades. “O mundo rural já não é mais o mesmo de há 20 anos”, acentuou. O Fórum também tem a participação da Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Ceará, Secretaria das Cidades e do Instituto Agropolos.
O evento foi aberto no domingo, com a conferência do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, sobre o tema “Desenvolvimento nacional, dinâmicas rurais contemporâneas no Brasil e políticas públicas”.
O Fórum continua nesta segunda-feira (12/11) pela manhã com o painel “As experiências européias – Espanha, França e Holanda”, coordenado por Andrea Butto, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, e com as participações de Emilio Guerrero, da Universidade de Córdoba, Espanha, Phillipe Bonnal, da Cirad, França, e Sabrine Rooj, consultora independente da Holanda.
No período da tarde, a partir das 14h30, acontecerá o painel: “As experiências da América Latina – México, Costa Rica, Equador, Chile e Uruguai”, coordenado por Byron Miranda, do IICA, com a participação de Luciano Martinez, do Equador, Alex Barril, do Chile, Diego Piñero, do Uruguai, Rafael Diaz, da Costa Rica e Rafael Echeverri, do México.
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