Paulinho da Viola é o filho mais velho do violonista Benedicto César de Faria, integrante da primeira formação do grupo de choro Época de Ouro. Paulinho da Viola nasceu no bairro de Botafogo em 1942 e desde pequeno gostava de ouvir choros e sambas. Assim, teve a oportunidade de conviver com grandes chorões da época, como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Dilermando Reis, entre outros, observando a maneira de tocar dos músicos.
Em 1968, Paulinho da Viola inscreveu a composição “Coisas do Mundo, Minha Nega” na I Bienal do Samba da TV Record. A música ficou em sexto lugar, defendida por Jair Rodrigues. No ano de 1969, Paulinho venceu o 5º Festival da Música Popular Brasileira, último festival da TV Record, com “Sinal Fechado”.
Milton Nascimento nasceu em uma favela do bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Carioca de nascimento e mineiro de coração, Milton gravou a primeira canção, "Barulho de Trem", em 1962. Bituca, como é chamado carinhosamente, reúne uma voz singular, o domínio da arte de compor e a capacidade de construir melodias simples e poderosas. Integrou o Clube da Esquina na década de1960, em Belo Horizonte, Minas Gerais, tendo figuras como Toninho Horta, Wagner Tiso, Lô Borges, Beto Guedes e Márcio Borges.
Em outubro de 1967, no Maracanãzinho, Rio de Janeiro, Milton Nascimento participou do 2º Festival Internacional da Canção, com três composições, “Travessia” (segundo lugar no festival), “Morro Velho” (sétima colocada) e “Maria, Minha Fé”.
Já Caetano Veloso intensificou seu interesse por música em 1961, graças à bossa nova, particularmente ao cantor e violonista baiano João Gilberto; por cinema, graças ao Cinema Novo, ao diretor Glauber Rocha (também baiano), e interesse por teatro. Ele aprendeu violão e cantou com a irmã Maria Bethânia em bares de Salvador.
Em 1968, Caetano Veloso apresentou sua música "É Proibido Proibir" na eliminatória paulista do 3º Festival Internacional da Canção (FIC), da TV Globo, no Teatro da Universidade Católica, de São Paulo. Vestido com roupa de plástico, ele lançou de improviso um histórico discurso contra a plateia: "Vocês não estão entendendo nada".
E o baiano Gilberto Gil já manifestava seu desejo de ser músico aos três anos de idade, fascinado com os sons de banda de música, também do sanfoneiro Cinézio e dos cantadores e violeiros.
Ele contribuiu para a definição da sigla MPB nas décadas de 1960 e 70, inspirou gerações de músicos e, em novembro de 2021, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras.
Em 1967, Gilberto Gil, com o trabalho “Domingo no Parque”, ficou em segundo lugar no 3º Festival da Música Popular Brasileira, com final realizada no dia 13 de outubro pela TV Record.
O programa traz também informações sobre a realização de novos festivais de música em todas as regiões do País. Com produção de Nazicélia Costa e apresentação de Haroldo Holanda, Sons dos Festivais vai ao ar às quartas-feiras, às 20h.
Da Redação/com Assessoria