O equipamento, inaugurado em agosto, na Cidade da Criança, no Centro de Fortaleza, é um projeto sociocultural e ambiental que abordará o personagem popular através de acervo com peças de artes, artesanatos, fotografias, adornos, cordéis e publicações sobre o Bode do Nordeste.

O espaço contará com três alas: o “Sertão”, que apresentará a origem do Bode Ioiô; “Fortaleza”, que conta a história e curiosidades sobre o Bode Ioiô de 1915 a 1931, e o “Rio”, que recorda a homenagem ao Bode Ioiô no Rio de Janeiro, no desfile das escolas de samba na Sapucaí, promovida pela agremiação Paraíso do Tuiuti.

O museu é uma parceria com a Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setfor) da Prefeitura de Fortaleza, em uma das casinhas que ornamentam o logradouro no Centro Histórico da capital. O local abrigará ainda a Casa do Turista, espaço de informações para o cidadão e turistas visitantes.

O Bode Ioiô circulava pelas ruas de Fortaleza entre 1915 a 1931 como um animal simpático, oriundo do interior do Estado, que chegou à capital junto a um grupo de retirantes da seca. Ao chegar em Fortaleza, o Bode Ioiô foi comprado por uma empresa que ficava na antiga Praia do Peixe, atual Praia de Iracema. Como sempre circulava pela cidade indo e vindo, o bode foi apelidado de "ioiô" pela população.

Com produção de Rosanni Guerra, Clara Pinho e Virna Cavalcanti, apresentação de Jânio Alves, edição Samuel Frota e imagens de J. Amaro, Siga-me é exibido às quartas-feiras, às 19h20.

LV/LF