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Quinta, 25 Agosto 2022 20:17

Alece presta homenagem aos 21 anos de morte da ativista Socorro Abreu

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Alece presta homenagem aos 21 anos de morte da ativista Socorro Abreu Foto: Máximo Moura
A Assembleia Legislativa realizou, na noite desta quinta-feira (25/8), no Plenário 13 de Maio, sessão solene em homenagem aos 21 anos de morte da ativista feminista Socorro Abreu.

O deputado Carlos Felipe (PCdoB), autor do requerimento que propôs a solenidade, lamentou as desigualdades e a violência ainda existentes no Brasil contra as mulheres, “um país que continua no regime patriarcal e machista”, avaliou.

Ele ainda ressaltou a história de vida de Socorro Abreu e a importância de, em nome dela, homenagear quem dá continuidade à luta pelos direitos das mulheres. O parlamentar defendeu também a participação da mulher na política.

Para a presidente municipal do PCdoB de Fortaleza, Ana Lúcia Oliveira, “esse é um momento muito importante, em que, todos os anos, a gente realiza a entrega da comenda Socorro Abreu. Sempre ficamos muito emocionadas e também reavivamos a importância da luta das mulheres.” Contemporânea da homenageada no movimento estudantil, ela lembrou que, na época, não existiam conquistas importantes que vieram depois, como a Casa da Mulher Brasileira e a Lei Maria da Penha.

A presidente da União Brasileira de Mulheres (UBM), Francileuda Rodrigues Soares, enfatizou que neste mês é comemorado o Agosto Lilás, em celebração aos 16 anos da Lei Maria da Penha. “Nós somos quase 52% da população, é inadmissível que ainda não tenhamos o direito ao nosso corpo, às nossas vidas e a viver em paz”, enfatizou.

De acordo a diretora da União Nacional dos Estudantes (UNE), Amanda Bernardo, a importância em celebrar a data também está na lembrança da luta de diversas mulheres que foram responsáveis por conquistar espaços hoje ocupados por outras ativistas.

Falando em nome das homenageadas, a secretária municipal de Mulheres do PCdoB, a pedagoga e militante social Jacqueline de Souza Alves, disse que a solenidade homenageia "mulheres de lutas que têm uma trajetória em defesa da vida”. Ela ainda chamou a atenção para o fato de que a luta contra a violência é uma responsabilidade de todos. "Quando uma mulher sofre uma violência, todas nós sofremos também”, afirmou.

Discursando em nome de Rosa da Fonseca, uma das homenageadas (in memoriam), o médico sanitarista Manoel Fonseca parabenizou “as mulheres que receberam essa comenda e estão vivas, continuando a luta daquelas mulheres guerreiras que muito fizeram pelo Brasil”. Como exemplo das que partiram, ele citou nomes como Bárbara de Alencar, Nise da Silveira, Dorothy Stang, Jana Barroso, Fátima Fonseca, Socorro Abreu e da própria Rosa da Fonseca.

Também esteve presente na mesa da solenidade a secretária-adjunta de Mulheres do PCdoB, Eliana Gomes.

HOMENAGENS

Foram homenageados com certificados a governadora Izolda Cela; a professora do curso de Comunicação Social (habilitação em Publicidade e Propaganda) e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (UFC), Helena Martins do Rêgo Barreto; a secretária municipal de Mulheres do PCdoB, pedagoga e militante social Jacqueline de Souza Alves; a ativista e presidente da União dos Negros pela Igualdade (Unegro), Ana Carolina Lima Sales.

Também receberam homenagens a assistente social e coordenadora do Caps-Geral Regional IV (Fortaleza) e de Saúde Mental da Regional IV (Fortaleza), Maria Luciene Moreira Rolim; a diretora do Sindicato dos Bancários do Ceará, Marlúcia Lima de Oliveira; a presidenta do Centro Socorro Abreu de Desenvolvimento Popular e Apoio à Mulher, Maria Luzanira Sabino dos Santos, e a professora Rosa da Fonseca (in memoriam), uma das fundadoras do grupo Crítica Radical, representada pelo irmão, o médico sanitarista Manoel Fonseca.

PERFIL

Militante comunista do movimento de mulheres e estudantil, Socorro Abreu foi assassinada a mando do ex-marido em 2000. Muito atuante, ela foi a primeira presidente do Centro Acadêmico de Terapia Ocupacional da Universidade de Fortaleza (Unifor) e a primeira vice-presidente mulher do Diretório Central dos Estudantes da instituição. Ajudou ainda a construir o Centro Popular da Mulher.

Divorciada, cuidava de seu filho e disputava a guarda legal. Foi assassinada em sua residência, fruto da violência que tanto combateu em seus dias de vida.

GE/CG

 

 

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 527 vezes Última modificação em Sexta, 26 Agosto 2022 13:01

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