A iniciativa responde articulação do Fórum dos Movimentos Sociais de Crateús, que realizou audiência pública popular sobre o tema em 2021. Segundo o fórum, há quase 12 anos o lixo da cidade é depositado a céu aberto em área próxima a riacho que deságua no rio Poty.

Populações de localidades próximas, como Santa Luz, Santa Clara, Floresta, Ipojuca, Pau Ferro, Boqueirão e Sobradinho, sofrem, aponta documento do fórum, com os impactos do lixão, como incêndios que atingem os resíduos.

Outro ponto indicado é a situação das pessoas que trabalham como catadores dos resíduos, moram no próprio lixão e necessitam de atendimento de saúde, assistência social, espaço adequado e equipamentos de proteção individual (EPIs).

Diversos órgãos municipais, estaduais e entidades da sociedade civil estão convidadas para participar da audiência, como o Fórum dos Movimentos Sociais de Crateús, Prefeitura Municipal e Câmara de Muncipal de Crateús, comissões de Direito Ambiental e de Direitos Humanos da OAB/CE e Comissão Diocesana Justiça e Paz de Crateús.

Também foram convidados o Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Defensoria Pública Estadual, Comitê de Bacias dos Sertões de Crateús e as comunidades atingidas pelo lixão de Crateús.

SA/CG