Durante os dias de competição, que vão de 13 a 17 de abril, a Alece vai disponibilizar diversos serviços para atletas e público em geral. A parceria do Poder Legislativo envolve a participação de profissionais do Comitê de Responsabilidade Social (CRS), por meio da Célula de Articulação e Fomento à Cidadania, Célula de Sustentabilidade e Gestão Ambiental, Célula de Saúde Mental e Práticas Sistêmicas, além do Corpo de Bombeiros, Centro de Mediação e Gestão de Conflitos e Célula de Fisioterapia do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS).

Segundo a responsável pelo marketing do Comitê de Responsabilidade Social (NRS) da Assembleia Legislativa, Patrícia Codevilla, dentre os serviços ofertados estão ações de saúde, bem-estar e segurança, como medição e aferição de glicemia, fisioterapia, workshops sobre primeiros socorros e segurança no mar. Ela ressaltou ainda que, na área ambiental, a participação da Casa contempla a distribuição de mudas e orientações sobre educação ambiental, estimulando a conscientização sobre a sustentabilidade.

“A Assembleia acredita que, com essa iniciativa, estaremos promovendo a saúde, o bem-estar, além do incentivo ao esporte”, assinalou Patrícia Codevilla.

A psicóloga do Núcleo de Saúde Mental do Departamento de Saúde da Alece, Karina Diógenes, destacou que o papel do setor durante a competição é proporcionar plantão psicológico em caso de necessidade de atendimento para algum participante do evento ou para o público. “Vamos ficar aqui durante o período das 11h às 13h, em todos os dias de competição, para fazer esse acolhimento inicial, se necessário”, pontuou.

O comandante da 1ª Companhia de Salvamento Marítimo do Batalhão de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará, major Fernando Chailon Rodrigues Fonteles, informou que está presente no evento a equipe do projeto Subsolo, uma iniciativa do Corpo de Bombeiros voltada para o treinamento de surfistas. “É um projeto já de muitos anos, em que fazemos um trabalho de retirada de afogados e de primeiros socorros. Hoje nós estamos aqui com um kit de bonecos para a demonstração desse tipo de trabalho, explicando e mostrando como é possível fazer essa prática em casos de afogamento”, esclareceu.

De acordo com a produtora executiva do evento, Tayane Sales, a competição é de extrema importância para o estado do Ceará e para o Brasil, por se tratar de uma disputa 100% feminina, brasileira e profissional, premiando em dinheiro as categorias profissionais. Ela salientou que, durante todos os dias, haverá atividades de limpeza de praia, palestras, entre outras ações de mobilização dos participantes.

“A Assembleia Legislativa entrou com um apoio muito forte para que esse evento pudesse ser realizado, disponibilizando uma equipe de suporte, oferecendo uma série de serviços aos atletas que vão participar das disputas. É um apoio de suma importância para somar e fazer crescer esse evento”, apontou Tayane Sales.

Segundo ela, a expectativa é de que outro circuito seja realizado no final do ano, com uma premiação ainda maior. “Com a realização desse campeonato, mais empresas poderão ver a importância do circuito de surf feminino, o impacto social e econômico que ele causa na nossa cidade e no nosso Estado”, endossou, reforçando que a perspectiva é enxergar o esporte “não somente como algo que tira as crianças e os adolescentes do caminho da criminalidade, mas também como uma profissão, que estimula os nossos atletas a viverem do esporte de forma digna, podendo representar o Brasil quem sabe nas Olimpíadas”.

Para a competidora Ariane Gomes, de 20 anos, que já foi campeã de etapa do Circuito Brasileiro de Surf, o Malala Surf Pro será um dos maiores eventos já realizados na Praia da Leste Oeste. “É um evento que vai ajudar a incentivar o movimento do surf feminino para atrair mais competições importantes para o Estado, principalmente para essa praia que é um pouco esquecida”, avaliou, complementando que participar da competição é um sonho realizado para muitas meninas, especialmente as do projeto Surf Ladies.

MAMALA SURF PRO

O Mamala Surf Pro tem realização e apoio do Governo do Estado do Ceará, Prefeitura de Fortaleza, Assembleia Legislativa do Ceará, Escola Surf Ladies, Coletivo Bem Viver e diversas parcerias com empresas da iniciativa privada. O evento é válido como Campeonato Brasileiro da Associação Brasileira de Surf Profissional.

A competição, que tem 147 atletas inscritas em todas as baterias, engloba diversas categorias, como surf, bodyboarding, longboard, SUP Wave e surf adaptado. As disputas acontecem em frente à sede da Surf Ladies, na praia da Leste Oeste.

RG/LF