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O peso da classe média na eleição de Fortaleza - QR Code Friendly
Terça, 16 Outubro 2012 05:22

O peso da classe média na eleição de Fortaleza

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  Pouco antes de nos deixar, Cora Coralina afirmou, em entrevista concedida à Folha de S. Paulo, que “Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é decidir”. O cidadão de Fortaleza terá, agora, que decidir: votar no Elmano (PT), no Roberto Cláudio (PSB), em branco ou anular o voto. Muitos já decidiram isso no primeiro turno. No entanto, um expressivo contingente de eleitores – a maioria – terá que decidir como votar no segundo turno. Desses, boa parte seguirá a orientação de lideranças políticas de quem sofre influência. A outra parte, mais consciente, independente e integrante da chamada “classe média” sairá da zona de conforto que vivenciou no primeiro turno e terá que fazer nova escolha. Esses eleitores – ainda indecisos – não conferem identidade própria aos candidatos. A percepção é a de que um deles é patrocinado pela atual prefeita. O outro tem como patrono o governador. E é verdade. Logo, o que está em jogo é eleger alguém que dará continuidade ao projeto político do PT em Fortaleza. Ou, por outro lado, eleger um mandatário que harmonizará com o governo do PSB. Obviamente, são projetos políticos distintos. Mas como avaliar isso? Ideologias e divergências à parte, não se pode negar que ambos os Governos – da prefeita Luizianne e do governador Cid Gomes – tiveram avanços expressivos. Cada um com suas prioridades. Tanto é verdade que os dois cumprem o segundo mandato. Pelo mapeamento dos votos no primeiro turno em Fortaleza, nota-se que a classe média definirá a eleição. Como ela não tem um lugar definido na economia e nos meios de produção, não tem o poder social dos trabalhadores organizados e, tampouco, o poder político da classe dominante, busca exercer o poder no campo da ideologia. É conservadora e, como afirma Marilena Chauí, considera a “ordem e a segurança” como imperativos fundamentais. Provavelmente, vencerá a disputa o candidato que sintonizar melhor com essas expectativas. Pádua Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. em Administração e professor da Unifor
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