1. Reações do Estado à onda de ataques por facções criminosas
A onda de ataques criminosos, desencadeada em janeiro, exigiu do governador Camilo Santana (PT) uma aproximação e primeiro diálogo com o Governo Jair Bolsonaro, que faz oposição ao seu partido. No início, houve turbulências, mas depois a relação foi marcada pelo apoio da União ao Ceará.
2. Liberação de bebida alcóolica nos estádios cearenses
O projeto de lei, apresentado pelo deputado Evandro Leitão (PDT), na Assembleia Legislativa, para liberar o consumo e comercialização de bebidas alcóolicas nos estádios cearenses, causou polêmica e calorosos debates. A proposta acabou aprovada, em maio, por 23 votos a favor e 14 contra.
3. André Fernandes acusa deputado de integrar facção
A Assembleia Legislativa ficou sob tensão, em junho, quando o deputado André Fernandes (PSL) acusou o colega Nezinho Farias (PDT), de envolvimento com facções criminosas. A acusação rendeu a abertura de um processo contra Fernandes no Conselho de Ética por suposta quebra de decoro parlamentar.
4. Pacote de obras da Prefeitura de Fortaleza
O prefeito Roberto Cláudio (PDT) anunciou, em julho, um pacote de investimento em obras na Capital. A ação ocorre na véspera de ano eleitoral, quando Roberto deverá ter um peso político na indicação do candidato de seu grupo político para a sucessão em Fortaleza.
5. Reaproximação entre Ferreira Gomes e Tasso Jereissati
O evento para lançamento do pacote de obras reuniu lideranças políticas do grupo governista - Roberto Cláudio, Camilo Santana, Cid e Ciro Gomes - e também da oposição, como o senador Tasso Jereissati. O encontro agitou o cenário político local. Depois desse, eles já voltaram a aparecer juntos em outras ocasiões.
6. Mudanças na gestão da Saúde do Estado
Ao lançar a Plataforma de Modernização da Saúde, propondo mudanças na gestão de consórcios e hospitais regionais, por exemplo, o secretário de saúde do Estado, Dr. Cabeto, virou alvo de turbulências entre o governo e os agentes políticos. As mudanças propostas mexem com os interesses dos grupos políticos aliados no Interior.
7. Turbulências no DEM e o flerte com Capitão Wagner
O deputado federal Capitão Wagner (Pros) tentou costurar uma aliança com o DEM para sua candidatura à Prefeitura de Fortaleza em 2020, mas as articulações foram frustradas. O grupo de Chiquinho Feitosa, ligado à gestão de Roberto Cláudio, seguiu no comando do partido e deve se manter na base aliada.
8. Ato de Capitão Wagner tenta fazer palanque na Assembleia Legislativa
Pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza em 2020, o deputado federal Capitão Wagner (Pros) participou, em dezembro deste ano, de manifestações de policiais militares na Assembleia Legislativa e o ato se tornou quase um comício. Deputados da base governista não se manifestaram.
9. Reforma da Previdência do Governo Camilo
A proposta de reforma da Previdência enviada pelo governador Camilo Santana (PT) foi aprovada na Assembleia Legislativa, em meio a protestos de servidores estaduais e pressão de partidos políticos sobre o posicionamento de seus filiados. A votação foi a mais traumática para a base aliada neste ano.
10. Licença de Cid Gomes do Senado
O senador Cid Gomes pediu licença de 120 dias, no fim deste ano, e assumiu a presidência estadual do PDT. O fato agitou os bastidores da política cearense e foi visto como start na corrida eleitoral de 2020 para o grupo governista, que deixou para apresentar o seu candidato no ano que vem.