De acordo com o parlamentar, muitos desses profissionais que trabalham no sistema de escala de 24 horas não dispõem de um local adequado para o descanso, o que, para ele, é algo inadmissível porque foram os agentes penitenciários que garantiram a segurança nos presídios durante a crise da segurança pública que o Ceará enfrentou no começo do ano.

Soldado Noelio também disse que os agentes penitenciários não têm direito a portar armas no deslocamento do  trabalho para casa, a fim de garantir sua segurança. Segundo ele, o Governo do Estado está exigindo que os agentes penitenciários façam um curso específico para ter direito a arma neste deslocamento. “Mas na hora de colocar esses profissionais para fazer escolta de presos eles podem utilizar qualquer tipo de arma”, pontuou.

O parlamentar também criticou o fato dos agentes penitenciários não terem direito ao vale alimentação e que “quando eles estão fazendo escolta no IJF, por exemplo, são obrigados a pagar a alimentação do próprio bolso”.

Outro problema enfrentado pelos agentes penitenciários apontado pelo parlamentar é a questão do ponto eletrônico. Soldado Noelio disse que de forma nenhuma é contra o ponto eletrônico, mas não se pode exigir que um agente que esteja fora de seu local de trabalho fazendo escolta de presos tenha que voltar para a unidade só para registrar o ponto eletrônico.

Para o deputado, algumas categorias de profissionais têm que ter um tratamento diferenciado nessa questão do ponto eletrônico e os agentes penitenciários é uma delas.         

WR/CG