“O governador Camilo Santana deu autonomia para o secretário, Dr. Cabeto, de formar sua equipe técnica e tomar decisões para acabar com a corrupção”, explicou Agenor Neto.

Um dos graves problemas a serem enfrentados, segundo o parlamentar, é acabar com as indicações políticas em instituições públicas de saúde. “É preciso acabar com a indicação politiqueira. Eu não tenho dúvidas de que, sem indicação política, teremos recursos para a saúde pública de pessoas carentes”, ressaltou.

Agenor Neto explicou que, em um consórcio para funcionamento de policlínicas, o gasto com a folha de pagamento não deve ultrapassar 30%, mas esse limite nem sempre é respeitado. Segundo o deputado, no hospital regional localizado no município de Iguatu, nos quatro primeiros meses de 2018, 59% dos recursos foram gastos com folha de pagamento; nos quatro meses seguintes foram gastos 58% com salários e, nos últimos quatro meses de 2018, “chegou ao gasto com folha de mais de 74%, só com empreguismo. É por isso que o dinheiro não dá para exames, cirurgias, transferência”, afirmou o parlamentar. Ele também cobrou que o Ministério Público e a Assembleia Legislativa investiguem esses gastos.

O deputado também citou a fala da deputada Dra. Silvana (PR), que denunciou a situação de uma paciente com caso grave de úlcera, que precisa de uma transferência para o Hospital Geral de Fortaleza, mas não consegue vaga. Agenor Neto se solidarizou com a deputada e elogiou seu compromisso com a saúde da população. “Por agir assim tem minha grande e verdadeira admiração”, declarou.

Em aparte, Dra. Silvana também ressaltou a atuação de Agenor Neto no Parlamento e afirmou que é grata pela posição do parlamentar em favor da saúde.

JM/LF