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Oposição critica violência; para base, avanço é nacional - QR Code Friendly
Quarta, 25 Abril 2018 05:53

Oposição critica violência; para base, avanço é nacional

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Deputados estaduais repercutiram, ontem, a morte do empresário e dirigente esportivo Roberto Mamede Studart Soares. O crime ocorreu na avenida Santos Dumont, em Fortaleza, durante uma “saidinha bancária”, na tarde da última segunda-feira, 23.   Ao levar o tema para plenário, o deputado Ely Aguiar (PSDC) criticou o sistema de segurança pública do Estado, diante do que julga ser uma “escalada de violência”. Para o parlamentar, a morte do dirigente esportivo trata-se de mais uma vítima da violência epidêmica que se abate sobre o Ceará. “Esse Governo não conseguiu reduzir os índices que só crescem. Até quando a população vai conviver com essa violência? Fortaleza e Interior estão apavorados”, disse.   De acordo com o deputado, já ocorreram 1.653 homicídios esse ano no Ceará. “Também foram registrados 176 homicídios de mulheres. Estamos atravessando o momento mais triste da história. Mas não quero culpar o policial, mas a estrutura de segurança. O policial de rua é apenas cumpridor de ordem. Os números são estarrecedores”, acrescentou. Para Ely Aguiar, a morte do empresário, em setor de classe média alta, em um corredor bancário, é só mais uma demonstração da “ausência completa” do Estado. “O que esperar de um Estado que permite tais coisas”? arguiu. Para ele, a situação é caótica, preocupante. “Os números estão aí para provar que a população está à mercê da violência, por incompetência do Governo do Estado, enfatizou o parlamentar, assinalando que não vai se calar diante desses fatos.   Ely Aguiar reconhece que foram feitos grandes investimentos na área de segurança pública, mas os resultados não aparecem porque, segundo ele, o setor estaria mal gerenciado. “É preciso modificar a estrutura da segurança pública”, ponderou.   Na mesma linha, o deputado Heitor Férrer (SD) disse que os dados sobre a violência são concretos. “São 15 pessoas assassinadas por dia. Há a banalização da morte. Não há nenhuma política pública de repressão ou inclusão. A tendência é piorar o quadro, porque o Estado foi derrotado”, afirmou.   Aliado do governo, o deputado Dedé Teixeira (PT) rejeitou a “maneira” como os demais parlamentares têm abordado o tema da violência no Ceará. Segundo o deputado, a violência assola todo o País e não apenas o Ceará. “É impressionante como a oposição reforça a teoria do apocalipse, quando se trata de violência, como se o Ceará fosse um estado isolado e não é verdade”, assinalou. Dedé Teixeira enfatizou que a venda de drogas é uma grande aliada do número crescente de assassinatos. “Esse momento de violência está no mundo inteiro. Não podemos denegrir a imagem dos nossos governantes dizendo que é apenas no Estado. O tema precisa ser aprofundado sabendo que assola muitos estados e países e buscando soluções”, disse.   O deputado lamentou ainda a maneira como, segundo avalia, a mídia trata os temas violentos. “A abordagem desses temas em outros países é respeitosa. Aqui, estamos acostumados a vermos imagens chocantes sendo exibidas. A diferença é brutal. Precisamos de uma reeducação para não expormos tanto o caos, já que isto faz apologia ao crime”, defendeu.   CPI Já o deputado Capitão Wagner (Pros) afirmou que o crime organizado atua no Ceará com o apoio pleno do Poder Público. Segundo ele, tal vínculo é um motivo pelo qual não se instala a CPI do Narcotráfico na AL. “Bandido merece estar atrás das grades e não fazendo política, como está acontecendo no Estado do Ceará”, disse o parlamentar, que também criticou o que avalia como falta de investimento no setor de Inteligência da Polícia, nos últimos anos, pelo Governo do Estado.   O deputado Roberto Mesquita (Pros) também chamou atenção para a não instalação da CPI do narcotráfico. “Fomos covardes quando não instalamos a CPI”, afirmou o parlamentar, indicando que o Estado está dominado pela violência e em todas as palestras se associa a violência ao tráfico de drogas. O deputado apontou que o Ceará vive situação “caótica” na área da saúde e uma CPI sobre o tema também seria necessária.
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