Deu no que deu
Com a indicação de Roberto Cláudio (PSB), presidente da Assembleia Legislativa, para disputar a prefeitura de Fortaleza, os Ferreira Gomes, Ciro e o irmão governador, deixaram Luizianne a ver navios e cruzes. Ela alimentou a ideia de o PT lançar um nome da sua assanhada preferência e acabou atirando nos dois pés. A coligação em torno de Cláudio é quilométrica, enquanto Luizianne vai para o fundo do poço, sem base alguma para assegurar o próprio futuro político, que agora é quase nenhum. Falamos nisso diversas vezes, prevendo exatamente a catástrofe petista e pessoal de Sua Excelência do Palácio do Bispo. E agora? O PSB vem aí forte, bem estruturado, com uma campanha comandada pelo próprio Ciro Gomes, que não pode se candidatar a nada, porque, irmão do governador, é inelegível. Mas seu único projeto, cabe repetir, é trabalhar para tornar Cid Gomes senador da República. Depois, bom, depois é o futuro, e isso pertence aos astros, aos céus. Para a loura-prefeita restará a velhíssima lição - quando a teimosia é burra e foge à possibilidade, não à realidade, deixa ao teimoso a liberdade de escolher a alternativa errada. Daí...