Os municípios que apresentam índices crescentes de infestação pelo mosquito Aedes aegypti recebem equipe técnica do Governo do Estado do Ceará para definir ações de combate ao vetor. De acordo com Henrique Javi, titular da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), gestores das cidades que apresentam altos índices são acompanhados, com maior precisão, pelas equipes.
Javi participou, na manhã de ontem, do seminário “Chikungunya — Conhecer para prevenir e combater”, na Universidade do Parlamento Cearense (Unipace), na Assembleia Legislativa. Foram convidados secretários e equipes de saúde de todos os 184 municípios cearenses para discutir medidas de prevenção e combate ao Aedes aegypti.
Segundo ele, a chikungunya é motivo de preocupação, principalmente, por grande parte da população ainda estar suscetível ao vírus causador da doença. “O período da primeira semana de janeiro até a décima semana do ano mostra que esse é um vírus que se espalha com uma velocidade muito maior”, apontou Javi.
Conforme a Sesa, são considerados altos os índices de infestação em municípios onde mais de 3,9% dos imóveis visitados apresentam foco do mosquito que é vetor de zika, dengue e chikungunya. Nesses casos, o município recebe “acompanhamento mais presente”.
Em todo o Estado, até o último dia 24, foram confirmados 1.867 casos de febre chikungunya, com uma morte em Fortaleza. Em 2016, foram 31.504 casos confirmados e 37 mortes por complicações com a doença no Ceará, sendo 54% delas em mulheres. (Angélica Feitosa e Rômulo Costa)
Números
1.867 casos de chikungunya foram confirmados no Ceará neste ano
O POVO online
Videográfico explica a chikungunyahttp://bit.ly/videochikungunya