A pesquisa foi apresentada durante a abertura do Agropacto, realizado na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec). “Para ser incluso no semiárido, o município precisa ter uma série histórica de 30 anos com precipitações abaixo de 800 mm, em média”, explicou Sérgio Aguiar. O novo estudo leva em consideração os 30 anos retroativos a 2016.

Segundo o parlamentar, 150 dos 184 municípios estão atualmente dentro do semiárido, que leva também em consideração a aridez do solo. O deputado observou ainda algumas distorções nos critérios. Enquanto o município de Granja, que tem como única atividade econômica a extração da carnaúba, não está no semiárido, a cidade de Tianguá - que detém a maior produção de hortifrutigranjeiros do Estado - é considerada dentro do perímetro de baixa pluviosidade. “A partir dos novos estudos, poderão ser colocado os demais municípios cearenses na zona do semiárido”, ressaltou.

Além disso, o deputado avaliou que “a partir dos novos critérios, até 181 municípios poderão ser incluídos (na região do semiárido)”. Ele informou que esse será um dos temas que entrarão na pauta com a reunião da bancada federal cearense, prevista para o dia 6 de março.

Sérgio Aguiar também manifestou pesar com a morte de João Turíbio da Fonseca Mota, irmão do ex-governador Gonzaga Mota e pai de Régis Mota. A missa de sétimo dia foi realizada na última terça-feira.

JS/GS