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Heitor cobra manutenção de centro cirúrgico do HGWA - QR Code Friendly
Sexta, 10 Fevereiro 2017 04:35

Heitor cobra manutenção de centro cirúrgico do HGWA

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Heitor pediu que a liderança do Governo na Casa esclarecesse a informação, mas nenhum líder governista acompanhava o discurso em plenário Heitor pediu que a liderança do Governo na Casa esclarecesse a informação, mas nenhum líder governista acompanhava o discurso em plenário ( Foto: José Leomar )
Em discurso ontem na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Heitor Férrer (PSB) afirmou ter sido procurado por um grupo de médicos e membros do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará que a ele informaram suposta pretensão, por parte do Governo do Estado, de fechar a o centro cirúrgico do Hospital Geral Waldemar de Alcântara (HGWA), em Fortaleza. "Me recuso a acreditar nessa informação, pois se trata de um hospital de tamanha resolutividade e não merece sofrer um trauma desse", sustentou.   Durante pronunciamento de dez minutos, sem qualquer interferência de deputados aliados do governador Camilo Santana (PT), Heitor disse que a Saúde do Estado estaria vivenciando momento caótico e que só saberia do caos do setor quem precisa da Saúde Pública. "Quem está em seus gabinetes, tem seus planos de saúde, recursos para ter atendimento particular, não consegue alcançar o drama por que passam milhões de cearenses quando necessitam de uma consulta médica, exame ou cirurgia pelo serviço público", criticou.   O parlamentar afirmou que discursava em socorro à possibilidade de que o governador, por meio da Secretaria da Saúde, feche o centro cirúrgico. "Paralisar as atividades de cirurgias no hospital é o que eu considero como uma insanidade administrativa e me recuso a acreditar", disse.   Para defender a manutenção dos serviços na unidade de saúde, Heitor apontou que o número de pessoas que precisam de cirurgias no Ceará supera os 11 mil. "Aguardam para serem atendidas, de acordo com números oficiais, no Hospital César Cals, para cirurgia geral, 1.213 pessoas. Urologia, outras 313, e proctologias, 137. Somando essas a outros procedimentos cirúrgicos, são mais de 2.500 cearenses nas filas só nesta unidade", relatou o parlamentar.   "Já no Hospital Geral são mais 1.771 para cirurgia geral, 1.371 para urologia, 528 para ginecologia, mastologia outros 112, ortopedia e traumatologia mais 2.825, otorrinolaringologia, 1.428; proctologia, 61; e neurocirurgia, 142; totalizando 8.278 pacientes. Se somarmos os hospitais, são 11 mil pessoas esperando por cirurgia", citou.   Para Heitor, a possibilidade de fechamento do centro cirúrgico do hospital é "inaceitável". "Não podemos acreditar que haja algum pensamento diabólico de que, no corte de despesas do Estado do Ceará, tenha-se a pretensão de reduzir o número de cirurgias no Estado com o fechamento do centro cirúrgico do hospital que atende a 13 mil pacientes por ano. São 3.500 procedimentos cirúrgicos e 300 estão na fila", disse, acrescentando que a unidade já formou vários residentes médicos.   Ele pediu que a liderança do Governo na Casa esclarecesse se a informação seria correta ou não. "Se não for, temos que tranquilizar não apenas os profissionais médicos, mas principalmente os pacientes que precisam dos serviços do hospital".   Governistas ausentes   Durante o discurso de Heitor, não havia nenhum membro da liderança do Governo no Plenário 13 de Maio. Procurado pelo Diário do Nordeste após a fala do oposicionista, o líder da base, Evandro Leitão (PDT), negou que haja interesse em fechar o centro cirúrgico da unidade.   Ele explicou que, de acordo com informações da Secretaria da Saúde, o que houve foi uma redução de repasse e que não haveria qualquer determinação por parte do Governo do Estado para fechar o equipamento.   "Houve remanejamento de recursos com a redução de 10% do que era destinado ao ISGH (que gerencia os equipamentos de saúde do Estado) para administrar o hospital, mas esses 10% estão sob a gestão da própria Secretaria da Saúde para aquisição de insumos, material e medicamentos", ponderou. Segundo Leitão, o remanejamento não significaria qualquer prejuízo para os pacientes do hospital.
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