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Coluna Fabio Campos - QR Code Friendly
Quinta, 06 Outubro 2016 05:40

Coluna Fabio Campos

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O PT em doses homeopáticas     A situação do PT é tão grave que o papel do partido no segundo turno de Fortaleza terá que ser homeopaticamente dosado. Até anteontem, prevalecia na sigla a ideia de declarar apoio aberto e oficial à candidatura de Roberto Cláudio (PDT). Quando o fato se tornou público, o comitê pela reeleição do prefeito percebeu que o apoio petista seria usado como munição para os ataques desferidos pelo Capitão Wagner (PR).   Rápidos no gatilho (com e sem trocadilho), os estrategistas do deputado do PR começaram a espalhar nas redes sociais imagens do prefeito ao lado de Lula e do deputado federal José Nobre Guimarães. Evidenciava-se assim toda a carga negativa que recai sobre o petismo, vinculando-a com a candidatura de RC.   Pelo visto, uma coisa é Luizianne Lins. Outra é o velho PT mortalmente atingido no campo de guerra tomado de lama. A ex-prefeita calada estava, calada ficará. O alerta foi repassado ao PT pelo comando da campanha do prefeito: a formalização do apoio não é bem vinda. É desnecessária. Não agrega valor. Pode provocar mais estragos do que simpatias.   Foi daí que o petismo resolveu dar uma guinada mudando o posicionamento. Assim, em vez de apoiar RC, o caminho a ser adotado pelo PT será o veemente repúdio à candidatura do Capitão Wagner. Há um caldo de argumentos para justificar tal posição e manter a tropa em estado de alerta.   Entre os quais, o apoio dos “golpistas” PMDB e PSDB e o indubitável sentimento da esquerda anti-militarização da gestão pública. Serão estas as sugestões do partido para que o petista de carteirinha e as áreas de influência da esquerda sintam-se confortáveis em optar por RC no silêncio dos poucos segundos na cabine de votação.   Na noite da eleição, logo após apurados os votos, o prefeito deu a senha na entrevista exclusiva que concedeu na TV O POVO. Enquanto o Capitão na mesma TV acabara de declarar que queria o apoio de Luizianne, de Heitor Férrer, de Ronaldo Martins, de Tim Gomes e de quem mais fosse, RC maneirou a linguagem e adotou linha parcimoniosa.   Dirigi a mesmíssima pergunta tanto para o Capitão quanto para o prefeito. Em resumo: o senhor vai buscar o apoio dos candidatos que não passaram para o segundo turno? RC foi taxativo: “Vou buscar o apoio dos eleitores que optaram por essas candidaturas”.   Pelo visto, o prefeito sabia que talvez tivesse mais a perder do que a ganhar com o apoio formal do PT. Não é à toa. Atentem para a vinda de Lula a Fortaleza. Sozinha, depois de dois anos longe de Fortaleza, Luizianne iniciou a campanha com 17 a 18% das intenções de voto. Lula veio. Em vez de agregar votos, a visita sugou alguns pontinhos.   É mais um sinal para o PT. Um grave sinal. Pelo andar da Lava Jato, a coisa toda ainda vai piorar. O desgaste tende a tornar esse partido inviável por muitos anos. Creiam, ainda há muito a definhar. Afinal, começaram a surgir os primeiros depoimentos dos executivos da Odebrecht.   Nas décadas de 70-80, a esquerda idolatrava Taiguara, o cantor brizolista. Nas décadas de 2000-10, outro Taiguara, o sobrinho de Lula, não cantava nada, mas virou um falso empreiteiro para embolsar R$ 31 milhões. As trajetórias dos Taiguaras servem para explicar muita coisa.
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