De acordo com Roberto Mesquita, a gestão atual de Fortaleza promoveu grandes avanços para a saúde pública da cidade, como a implantação de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), policlínicas, além da reforma de hospitais e postos de saúde.

Roberto Mesquita lembrou ainda que 50% dos atendimentos realizados no Instituto José Frota (IJF) são de pacientes do interior do Estado. A implantação da política dos hospitais regionais, segundo ele, veio para tirar essa sobrecarga de pacientes dos hospitais fortalezenses.

O parlamentar considerou ainda o motivo pelo qual Fortaleza recebe uma das maiores fatias do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do País. Segundo ele, Fortaleza é uma das cidades com mais habitantes pobres do País. “Vivemos em uma cidade desigual, apartada, onde uma multidão de pessoas dos municípios do Interior, devido às dificuldades do Estado, vieram aqui morar, engrossando a periferia da cidade com favelas e invasões”, refletiu.

Roberto Mesquita explicou que a Prefeitura de Fortaleza tenta bancar as necessidades de todas essas pessoas que a cidade acolhe e que, olhando por esse viés, “a cidade está muito bem guardada”.

Em aparte, o deputado Joaquim Noronha disse que não acredita que a cidade esteja “bem guardada”. Ele lembrou que equipamentos como as UPAs e policlínicas, que vêm em auxílio da saúde do município, são de competência do Estado, “e que se não fosse o Governo Cid Gomes, talvez Fortaleza já tivesse afundado”.

PE/AT