O deputado disse que não adianta se pensar em construir hospitais como tem, conforme ele, priorizado o atual governo se não tem recursos para custear os que já existem. Segundo ele, os procedimentos estão sendo comprometidos por falta de insumos básicos. “Como vamos buscar novas obras se não temos dinheiro para manter as que já existem”, disse. “Estamos vendo pessoas morrerem”, relatou, referindo-se, sobretudo, ao não se viabilizar a transferência de pacientes para Fortaleza.

Agenor Neto lembrou que a UTI Neonatal de Iguatu, na época em que o secretário de saúde era Carlile Lavor, presenciou o secretário cobrando do prefeito Aderilo Alcântara que agilizasse a construção para colocar em funcionamento o quanto antes. “O secretário caiu por querer economizar na ISGH (Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar), que fatura mais de     R$ 500 bilhão por ano. Se não, hoje, tenho certeza absoluta que a UTI Neonatal de Iguatu estaria funcionando. A visão humanitária do Carlile era essa, do atual secretário Henrique Javi é de dizer ao prefeito Aderilo, na frente de todos os prefeitos da região Centro-Sul e do secretário de saúde, que ele não inaugura porque não tem dinheiro. Aí tem dinheiro para obras”, disse.

Agenor Neto também mencionou a situação do Hospital de Quixeramobim, que, segundo ele, está fechado há mais de um ano “e isso e lamentável”

Em aparte, o deputado Evandro Leitão (PDT) explicou que, com relação ao Hospital de Quixeramobim, 50% é custeado pela União e “o Governo do Estado tem que ponderar antes de abrir uma unidade sem ter recurso necessário”. Em relação à falta de condição para transferir um paciente de Quixelô para a Capital, o líder do colocou-se à disposição para mediar e tentar solucionar o problema.
LS/JU